A Secretaria de Estado da Saúde (SES) emitiu um alerta para o risco de aumento de alguns tipos de doenças em cidades atingidas por enchentes no Tocantins. Além da dengue, zika e chikungunya, que são causadas pelo mosquito Aedes aegypti, a leptospirose e a febre amarela urbana são preocupações.

Segundo a SES, a infecção da leptospirose pode ser transmitida facilmente em situações de enchentes e inundações por causa da “proliferação da urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, que mistura-se à enxurrada e à lama”.

O Estado ofereceu ajuda aos municípios e começou um levantamento junto ao Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Tocantins (COSEMS-TO) para descobrir as principais demandas das cidades afetadas.

Até esta terça-feira (28) os relatos de problemas mais graves estão concentrados no sul e na região central do Tocantins. Paranã está com povoados da zona rural isolados tanto pela cheia dos rios como por deslizamentos.

Em Ipueiras a balsa ficou inoperante porque o rio subiu a ponte de invadir as ruas da cidade. Em Miracema agricultores estão precisando fazer a colheita nadando para tentar reduzir os prejuízos. Quase 80 famílias estão desabrigadas no Tocantins.

A própria Defesa Civil vem alertando os municípios da região norte sobre a possibilidade de problemas, porque a água escorre naquela direção. Em cidades do Maranhão que margeiam o rio Tocantins já há alagamentos.