Após 40 anos de espera, a população de Palmeirópolis tem muito o que comemorar, pois com o apoio e luta da bancada e do deputado federal Carlos Gaguim (DEM/TO), em Brasília, a exploração de área de minério do município de Palmeirópolis passa a ser realidade a partir desta quinta-feira 11, ocasião em que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, assinou a autorização para publicação do Edital para o Leilão de Exploração de Minério, em Palmeirópolis, Sul do Tocantins. O evento ocorreu no auditório do órgão, em Brasília, às 14 horas. A iniciativa pode gerar mais de 2 mil empregos.
“Estou nesta luta há quatro anos e com a autorização da licitação vamos conseguir mais gerar emprego e renda à população tocantinense. Com a medida, o Estado irá se tornar referência para o País na área Mineral. A exploração de minério irá mudar a vida das pessoas. Essa é uma excelente notícia para a população de Palmeirópolis e para o Tocantins”, destacou Gaguim.
O prefeito Fábio agradeceu e destacou que, é uma grande vitória para o município. “A população aguarda por isso há cerca 40 anos. A exploração da área trará oportunidades ao Estado, Palmeirópolis e região”, frisou.
Segundo Vaz, há seis metais com grande potencial de exploração, como o Zinco, cobre e chumbo, além de Palmeirópolis possuir relevância econômica devido a logística e às facilidades de acesso.
O edital de licitação ficará aberto por 100 dias para que os interessados concorram ao processo de licitação e apresentem as suas propostas.
Participaram também do evento o governador em exercício do Tocantins, Wanderlei Barbosa, senador Eduardo Gomes, deputado estadual Ricardo Ayres, o prefeito de Palmeirópolis, Fábio Vaz, e vereadores do município de Palmeirópolis.
*CPRM*
A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) estima uma receita de mais de R$ 550 milhões em pagamentos de royalties durante a produção mineral.
A CPRM, também conhecida como Serviço Geológico do Brasil, anunciou que a previsão é que sejam oferecidos neste ano aos investidores títulos minerários de carvão em Candiota, região próxima à fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai, divididos em quatro lotes, e os direitos sobre jazidas de metais como cobre, chumbo e zinco em Palmeirópolis, sul de Tocantins