O Ministério Público do Tocantins (MPTO) promoveu vistoria nos dois Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) de Palmas, nesta quarta-feira, 9, tendo constatado, em ambos, a insuficiência de profissionais do quadro técnico e auxiliar.

No CAPS II, localizado na quadra 804 Sul, destinado ao tratamento de pacientes com transtorno mental, foi enumerada a necessidade de quatro psicólogos, um assistente social, um terapeuta ocupacional, dois assistentes para farmácia, dois auxiliares de serviços gerais e um profissional para ministrar oficinas aos pacientes. A unidade conta com 867 pacientes ativos.

No CAPS AD III, destinado ao tratamento de dependentes de álcool e drogas, também foi relatado que a quantidade de profissionais vem sofrendo reduções e tornou-se insuficiente, dada a complexidade dos serviços prestados. Porém, não foi informado na vistoria o número exato de profissionais necessários para o reforço no quadro de pessoal da unidade.

Além desta questão, também foi informado que os materiais para aulas de artesanato não estão sendo entregues com regularidade pelo município à direção do CAPS II há cerca de um ano. A falta tem sido suprida com doações da comunidade e com o uso de materiais recicláveis.

A vistoria aos Centros de Atenção Psicossocial faz parte de uma série de visitas às unidades de saúde de Palmas, empreendidas pelo promotor de Justiça Thiago Ribeiro Franco Vilela. Desde setembro, ele já esteve no Hospital Infantil de Palmas, no Hospital Geral de Palmas e no Hospital e Maternidade Dona Regina, conversando com pacientes e servidores.

A vistoria desta quarta-feira foi acompanhada por dois integrantes do Conselho Municipal de Saúde: Antônio Granjeiro Saraiva e Joseane Araújo Franco. (Flávio Herculano)

fonte: Imprensa MPE TO