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O Conselho de Turismo de Natividade (COMTUR), Iphan e empresários do trade turístico se uniram e lançaram uma campanha de preservação do Patrimônio Arquitetônico das Ruínas de Natividade,, na região sudeste do estado
Conforme o COMTUR, as pessoas estão subindo nas Ruínas e acabam danificando mais ainda o ponto turístico.
Veja detalhes
O Iphan contratou o projeto de estabilização estrutural em 2018, diante da situação em que o bem cultural se encontrava. A partir do estudo, verificou que além da ação do tempo, haviam danos causados pela ação humana, principalmente pela retirada de pedras e a subida das pessoas nos tijolinhos maciços da base do pilar e também no nicho (local que as pessoas sobem para tirar fotos).
Em 2020 foram realizados os serviços para a estabilização estrutural para que a ruína seja conservada e preservada. Dentre os serviços, foi executada viga de concreto nas paredes laterais e do fundo, injeção de argamassa de cal nos locais que tinham rachaduras e fissuras, preenchimento das paredes nos locais que precisavam estabilizar a estrutura com tijolinho maciço e pedra, aplicação de herbicida no topo das paredes, execução de uma rede de drenagem da água da chuva e aplicação de um produto nas paredes para a consolidação das partes soltas, tornando-a mais resistente à ação da chuva.
Os serviços de escavação para execução da rede de drenagem ocorreram com o acompanhamento arqueológico, onde foi possível identificar telhas que demonstram que parte da estrutura do monumento foi coberta em algum momento.
Para a preservação da Ruína que é um símbolo da arquitetura religiosa produzida durante o Século XVIII no Tocantins, como ela não foi concluída e sua estrutura fica exposta à intempéries, é fundamental que as pessoas respeitem o monumento, não subindo nas paredes e também não suba com carro em cima das fundações.
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