A prefeita de Caseara do Tocantins, Ildislene Santana (DEM), foi afastada do cargo nesta quinta-feira (5) durante uma operação da Polícia Civil que investiga fraude em licitações.
O vice-prefeito Francisco Neto (PTB), secretários municipais e o presidente da Câmara, Cleber Pinto Cavalcante (DEM), também foram afastados dos cargos.
A prefeitura afirmou, em nota, que está contribuíndo com as investigações. (Veja a resposta abaixo).
A operação foi é feita pela Delegacia de Investigações Criminais de Paraíso. Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos na sede da prefeitura e em endereços dos investigados. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) ainda não passou informações sobre a operação.
Caseara fica na região oeste do estado e tem uma população de 4,8 mil pessoas, segundo o último censo do IBGE. Este é o segundo mandato consecultivo de Ildislene na prefeitura da cidade. Nas últimas eleições municipais ela foi eleita com 80% dos votos.
O que diz a Prefeitura de Caseara
A Prefeitura de Caseara, por meio da sua procuradoria jurídica, vem por meio desta nota, esclarecer sobre a operação da Polícia Civil ocorrida na manhã desta terça-feira (5), que determinou o afastamento temporário da prefeita Ildislene, do vice Didi e dos secretários municipais.
Informamos a população que não houve nenhuma prisão decorrente da investigação que ocorre, nem mesmo detenção da prefeita ou de qualquer secretário, sendo essa informação inverídica. Todos foram dirigidos até a delegacia para prestar esclarecimentos aos fatos.
O processo em referência é do ano de 2017 e a empresa não possui contratos em vigência com a prefeitura desde o ano de 2020. Estamos contribuindo com a Polícia Civil, apresentando esclarecimentos e documentos, bem como a posse dos processos de licitação. A defesa da prefeita e dos secretários ainda não teve acesso à decisão nem mesmo aos autos do inquérito, pois sabemos que não há nenhuma ilicitude praticada pela gestão da prefeita Ildislene e de seus secretários.
A prefeita já está apresentando os devidos esclarecimentos à polícia. Confiamos na Justiça e estamos à disposição para esclarecer