Maju Cotrim
Os candidatos à prefeitura de Palmas participaram de sabatina com os candidatos à prefeitura de Palmas nesta quarta-feira, 18. O presidente Itelvino Pisoni apresentou as demandas da área, dentre elas o fortalecimento do turismo.
O clima político foi tranquilo e teve leves alfinetadas na fala entre Júnior Geo e Eduardo Siqueira. Janad, Eduardo e Lúcia criticaram pontos da cidade e Geo saiu na defesa.
Veja as principais falas de cada um:
Lúcia Viana
A candidata Lúcia Viana foi a primeira a falar propôs a formação de um GT para fazer um diagnóstico perto da realidade sobre o setor. “A ideia é pensar nestes segmentos específicos”, disse.
Ela falou ainda do fortalecimento do turismo e tornar Palmas mais atraente. “Temos que observar quais são os gargalos aqui da cidade e trabalhar em cima disso e priorizar o que for mais necessário”, disse.
Ela prometeu diálogo constante para a população.
Janad Valcari: “comungo das dores e sei como fazer”
A candidata do PL, Janad Valcari falou em seguida. “Sou uma empresária como você, também comungo das dores”, disse. Ela falou de sua trajetória empresarial.
“Ralei muito para chegar onde cheguei, fui sacoleira, fui feirante, fui abandonada pelo meu pai quando ainda criança, mas não abaixei a cabeça”, disse.
“Hoje o que falta é o diálogo com os empresários e instituições”, defendeu. Ela disse que foi a única parlamentar como vereadora que lutou pelos empresários na pandemia.
“Sei como fazer e vou fazer, eu tenho apoio político para fazer a cidade crescer economicamente”, disse ao citar o governo e aliados de senadores.
Ela defendeu ainda parceria e indicação por lista tríplice com indicação da categoria para a secretaria de desenvolvimento econômico e desburocratização. “Nossos processos ficam igual ping pong”, disse sobre a atual pasta.
“Palmas precisa crescer de forma segura e dar segurança aos empresários, nosso maior gargalo é a mão de obra e vamos fazer o centro de oportunidades nos bairros”, defendeu.
Ela disse que o estacionamento rotativo não por ser colocado de “goela abaixo”.
Ela falou em olhar pra frente e não no “retrovisor”.
Júnior Geo: “Não sou cego, nem surdo aos problemas”
Em seguida o candidato Júnior Geo falou de duas propostas e defendeu a desburocratização e digitalização e capacitação da mão de obra.
“Eu não sou filho de políticos, não sou neto de políticos, não foi dinheiro que me colocou aqui, minhas eleições foram feitas pelo apelo popular”, começou dizendo. Ele deu indiretas e disse estar cansado de grupos políticos. “Não tenho que preocupar com meu umbigo”, disse.
Ele defendeu as políticas econômicas atuais de Palmas como a Casa do empreendedor e defendeu que o Banco do povo se torne autarquia. “Não merecemos manter a capital a mercê do funcionalismo público”, disse.
Ele defendeu ainda o fomento dos eventos. Ele defendeu ainda funcionamento da Praia da Graciosa durante o dia: “aumentar o potencial da rota jurídica”. “Infelizmente a prefeitura de Palmas não pode fazer tudo”, alegou. Ele cobrou asfalto em algumas áreas de Palmas que segundo ele não são responsabilidade da prefeitura. “A rota é responsabilidade do Estado, ou ele faz, ou ele doa para que o município faça”, disse. Ele afirmou que quer a doação de todas as áreas de Palmas por parte do Estado.
“Zerou eleições eu bati na porta do governador, eu tenho diálogo, não estou aqui para destruir pontes, tenho diálogo”, disse.
“É fácil criticar e apontar o erro do outro difícil e tomara a e apresentar propostas para resolver gargalos”.
“Não sou cego, nem surdo aos problemas”, disse sobre Palmas.
Eduardo Siqueira
O candidato Eduardo Siqueira falou em seguida.
“Sou filho de político e tenho muito orgulho disso”, começou dizendo em resposta a Geo que disse não ser filho de políticos.
“Hoje a secretaria tem 0,25% do orçamento, minha proposta é transformar para 1,5%”, R$ 36 milhões defendeu.
Eduardo propôs a criação da zeladoria para ajudar na infraestrutura e manutenção da cidade e também da secretaria do licenciamento. “É licenciar rápido uma reforma, um empreendimento e fazer com que essa cidade cresça”, disse.
Ele defendeu ainda a transversalidade entre as pastas. “Proponho uma secretaria forte”, disse.
“As praias estão em estado de abandono, as feiras estão em estado de abandono, porque não um calçadão de fora a fora de Palmas?”, defendeu.
“Me orgulho de ser filho de político e Quem não foi apadrinhado nem pelo governador, nem pela prefeita fui eu”, disse Eduardo no final.