Além de votar com consciência no dia da eleição, é necessário que o cidadão conheça o plano de governo do seu candidato para se inteirar de suas propostas, ver se essas propostas vão ao encontro dos anseios da população e cobrá-lo quando estiver ocupando o cargo público para o qual foi eleito. Esta é a visão que o candidato a senador pelo PSB, Carlos Amastha, tem em relação ao papel que o cidadão tem durante o pleito eleitoral, até para não se deixar levar por falsas promessas.

“É bastante comum na época das eleições, o candidato que busca reeleição ou a eleição para um novo cargo, percorrer as cidades e prometer aquilo que a população deseja. Mas na prática, uma vez eleito, ele se esquece do que prometeu, se tranca em seu gabinete e o povo continua padecendo”, declara Amastha.

O candidato a senador destaca que as promessas são inúmeras, vão desde a erradicação da fome até o fim das desigualdades sociais. “Não é que esses temas não mereçam atenção, merecem sim. Mas o candidato está lá no Congresso Nacional há anos, eleito e reeleito, aí agora vem prometendo erradicar a fome no Tocantins? Por favor, porque já não apresentou propostas e destinou recursos? Durante os anos em que esteve lá, não tem uma proposta nesse sentido”, destaca.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nos anos de 2017 e 2018, mais de 200 mil tocantinenses tinham dificuldades para se alimentar todos os dias. “A situação que já era crítica antes da pandemia, com a pandemia, com certeza ficou pior. Dois anos críticos que resultaram em mais desemprego, menos comida na mesa, mais fome. Então já era para os nossos parlamentares estarem fazendo algo há muito tempo e não ficar nessa de se aproveitar do período eleitoral para prometer o que não vai cumprir”, ressalta.

Amastha lembra que o Tocantins é uma grande indústria a céu aberto no setor agropecuário. “Produz alimentos que abastecem o Brasil e o mundo. E por que não consegue erradicar a fome da própria população? Eu respondo: Porque faltam projetos consistentes que possam de fato ser executados e com a participação da população”, destaca.

O candidato relembra que quando foi prefeito da Capital buscou fomentar o agronegócio local, desenvolvendo programas que auxiliavam os produtores, gerando emprego e renda. “Fizemos uma revolução na produção agrícola, levando esse alimento para as escolas, garantindo a merenda para os nossos alunos. Nas hortas comunitárias, levamos assistência técnica, adubos e outros insumos, melhorando a produtividade, permitindo a esses produtores que produzissem com mais qualidade. Nas próprias escolas, desenvolvemos projetos de hortas para produção das hortaliças e ainda árvores frutíferas e produção de peixes também. Isso deu mais qualidade à merenda, proporcionou conhecimento para os alunos e o sentimento de pertencimento”, ressalta.

Para o Tocantins, além de fomentar o agronegócio e buscar novos mercados, Amastha defende incentivos fiscais para atrair investidores atrelados à condição de empregar a mão de obra local, investindo inclusive na formação desses trabalhadores. “Vemos direto o anúncio de vagas de empregos e aquela velha conversa ‘de que vaga tem, mas falta qualificação’. Ora, porque não desenvolver programas que incentivem essas empresas contratantes a formar sua própria mão de obra, selecione os interessados e promova cursos de formação. Dessa forma, com certeza vamos diminuir a fila do desemprego, teremos profissionais mais qualificados, mais renda para o pai e a mãe de família, e consequentemente, menos fome, mais dignidade”, finaliza.