De Natividade- Maju Cotrim
Um registro pra ficar na memória por pelo menos mais 35 anos. As ruínas da igreja de Natividade integra uma cena que marca a cultura popular tocantinense: luzes, um palco a céu aberto, uma orquestra de tocantinense e a história cantada nas vozes de Lucimar, Genésio Tocantins, Dorivã Passarim do jalapão e Braguinha Barroso.
Na abertura crianças dançando Suça reforçando a memória histórica da resistência que é ensinada ali mesmo semanalmente através do grupo Tia Benvinda criada pela professora de escola pública, Veronica Tavares.
Maioria das pessoas assistia uma orquestra pela primeira vez. No comando e maestro o tocantinense de Combinado, Bruno Barreto.
Na plateia cancioneiros, a ícone cultural Simone Natividade , pioneiros, memórias da saudosa Tia Naninha, a energia de Dona Felisberta e da saudosa Dona Romana. Ali, música raiz que empodera o cerrado e o Tocantins encantaram até crianças que assistiram atentas cada momento.
Qualidade vocal, repertório afetivo, uma orquestra tocantinense evidenciando talentos da música e o que parecia uma noite normal fica na história cultural mostrando a essência dos 35 anos do Tocantins: seu povo e sua riqueza cultural!
O projeto foi via Lei Rouanet através da Energisa que merece sim os parabéns por apostar num projeto de tamanha dimensão. Na primeira fila estava lá Alan Kardec que antes do cargo que ocupa é um admirador de tudo que é essência do Tocantins.
Orquestra, Braguinha, Genésio, Lucimar e Dorivan deram o tom do protagonismo cultural que constitui o Tocantins na base. Ali, a céu aberto e com presença e participação dos outros protagonistas tão simples e tão fortes: o povo que ajuda construir essa história todos os dias!
Viva a cultura raiz tocantinense! Viva o Tocantins que pulsa nas bases!