Brener Nunes
Em uma publicação no Facebook na manhã desta sexta-feira, 01, o professor e ex-reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Márcio Silveira, mostrou seu incômodo com os comentários de que o Instituto Tocantinense de Pós-Graduação (ITOP) seria melhor que a UFT segundo o ranking do Ministério da Educação (MEC), onde é apontado as melhores e piores instituições do Brasil. “Da para comparar com o ITOP”, frisa Márcio.
Na publicação, Silveira afirma que “cabe esclarecer que o sistema de avaliação do MEC cheio de tendências e problemas”.
Ele diz que comparar o ITOP com uma universidade com 20 mil alunos, com sete campus universitários, 50 cursos presenciais de graduação, 31 programas de mestrado e seis doutorados, todos públicos e gratuitos, com todos os critérios de seleção públicos e rígidos para o devido ingresso na UFT. “Não dá”!
Márcio deixa claro que não desmerece os avanços e os méritos do ITOP.
Segundo ele, o que se questiona é o tipo de avaliação que o MEC realizou. “Portanto, elogiar, enaltecer a outra instituição é um direito de cada um, mas estabelecer comparações sem a devida profundidade que cabe ao assunto, acaba sendo prematura e não corresponde à verdade. Portanto, sejamos razoáveis”, diz.
Entenda
O MEC divulgou nessa segunda-feira, 27, o ranking das melhores e piores instituições de ensino superior do Brasil. O Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (ICG), a nota de avaliação, varia de 0 a 5, e segundo o MEC, este é o segundo ano consecutivo que a Faculdade ITOP obteve a nota 4, maior do Estado. Enquanto, a UFT ficou com nota média, 3.