Uma das maiores preocupações ambientais da atualidade, o lixo plástico é produzido em todo o mundo. Só no Brasil, 11.355.220 toneladas são produzidas por ano, de acordo com o relatório de 2019 da World Wide Found for Nature (WWF). O estudo coloca o País na 4ª posição dos maiores produtores de lixo plástico do mundo, ficando atrás de Estados Unidos, China e Índia.

De modo mais aprofundado, o relatório intitulado “Solucionar a Poluição Plástica – Transparência e Responsabilização traz, ainda, outros dados alarmantes. Por semana, cada brasileiro produz 1 kg de lixo plástico; e somente 145.043 toneladas são, de fato, reciclados, o que corresponde a 1%; 2,4 milhões de toneladas são descartadas de forma irregular. O Brasil é um dos países que menos recicla no mundo.

Para a WWF, as empresas e grandes indústrias têm um papel essencial quando o assunto é reciclagem e preservação ambiental. “A WWF pede que todas as empresas envolvidas na produção, promoção e venda de produtos plásticos reduzam o plástico excessivo e desnecessário e invistam em sistemas de gestão de resíduos ecologicamente comprovados”, afirma o relatório.

Neste sentido, empresas de todo o mundo já estão ligadas nesta causa. O Boticário, por exemplo, desenvolveu há mais de 10 anos o “Boti Recicla”, o maior programa de logística reversa do Brasil. Com mais de 3 mil pontos de coleta espalhados por todo o País, o programa destina as embalagens pós-consumo para cooperativas homologadas.

Para o gerente comercial da marca no Tocantins, Márcio Pinheiro, o “Boti Recicla” vai além. “O Programa tem o intuito de incentivar e mobilizar para a preservação ambiental e os impactos que a falta dela podem causar. Não são só tampas que são recicladas, o trabalho envolve embalagens de vidro e linhas, como a Cuide-se bem, que possui refil, sendo mais econômica e sustentável”, ressaltou o gerente.

Se medidas não forem tomadas agora, estima-se que o lixo plástico vai dobrar a poluição mundial em 2030. Os oceanos serão os mais afetados, podendo chegar 300 milhões de toneladas métricas em 10 anos.

fonte: Precisa assessoria comunicação