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Campeonato nacional de parapente reúne 35 pilotos do Tocantins e de outros nove estados

Uma rampa em cima de um paredão de 330 metros de altura na Serra do Lajeado em Palmas foi o ponto de partida de 35 pilotos de voo livre de dez estados, no 2º Campeonato Brasileiro de Voo Livre de Parapente, que aconteceu no último sábado e domingo, 08 e 09 de julho, em Palmas.

A competição dividiu os competidores em categorias Master, Feminino e Iniciante. A ideia era buscar pontuações com maior quilometragem de voo e pouso em marcador na Praia da Graciosa.  Participaram pilotos do Tocantins, Goiás, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pará, Ceará e Maranhão, além do Distrito Federal.

A regra de ouro frisada pela organização antes da competição era checagem de itens de segurança do equipamento e respeito às condições do vento.  Os ventos que chegavam a 60 km/h atrasaram o início da competição no sábado, mas não diminuíram o brilho dos olhos dos praticantes do voo. “A experiência é única. Essa integração do piloto com a natureza e a prudência da técnica faz com que a prática do esporte seja cada vez mais maravilhosa. Em Palmas não tem voo fácil tem voo técnico e quem voa aqui, voa em qualquer lugar do mundo e isso atrai cada vez mais pessoas a procurar o esporte aqui”, disse o piloto Gilberto Ribeiro, da comissão organizadora do campeonato deste ano, que voa há quatro anos.

Vencedor na categoria iniciante, Ricardo Costa, autônomo na área de vendas, explicou que há dois anos conheceu o esporte através de amigos. “A gente procura sempre novas diversões e assim foi que eu passei a praticar por incentivo de amigos e descobri que a alegria dos pássaros é a capacidade de voar. Para quem quer conhecer eu recomendo que procure um voo duplo para sentir como é e, se você se gostar, procure um instrutor credenciado para fazer o curso porque você vai se apaixonar.”

A campeã brasileira de acrobacia no parapente, Márcia Finelli, contou que aprendeu a praticar o parapente em Palmas. Ela já chegou a participar de treinos e voos na Nova Zelândia e Chile voltou a Palmas para reviver a experiência do voo livre de parapente. “Hoje qualquer cidade você encontra uma rampa, você encontra um piloto, cresceu bastante o esporte. A primeira vez que ouvi o barulho da vela inflando eu senti que queria aquilo. Quem tiver interesse precisa passar pela experiência de um voo duplo e sentir. A sensação é de liberdade, indescritível”, disse Márcia.

Potencial do esporte

A prefeitura de Palmas foi a principal apoiadora da competição com a instalação de rampa permanente. “Esse apoio foi pensado para que a gente possa fazer os campeonatos, que atraem quem pratica o esporte e interessados de dentro e fora da cidade, e para que a associação possa ter uma rampa onde possam ser oferecidos cursos de voo livre para incentivar a prática e também curtir as belezas da nossa cidade”, disse Cristiano Rodrigues. “Uma coisa que estamos justamente debatendo é que nenhum lugar teria as mesmas características e possibilidades como Palmas tem e isso traz diferencial para este esporte que pode trazer benefícios turísticos para a cidade, movimentando hotéis, restaurantes”, frisou o prefeito Carlos Amastha.

Os melhores colocados ganharam prêmios de R$ 3 mil para categoria Master e R$ 1 mil para iniciante. Pilotos mulheres, que não participaram de nenhuma categoria, receberam uma pequena homenagem pela participação.

Iniciante

1 – Ricardo De Paula Costa  (TO)

2-  Antonio Alves de Aguiar (CE)

3 – Lugar – Julio Cesar Martins Mascarenhas (TO)

Master

A apuração do resultado da categoria Master ainda será finalizada até o fim desta segunda-feira, 10.

Piloto Feminino

1-Juliana Lima Paiva (GO)

2- Manuela Rodrigues  (GO)

3- Luiza Caldas  (GO)

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