Equipe Gazeta do Cerrado
Durante a eleição dos presidentes e demais membros das comissões, a insatisfação da deputada Luana Ribeiro (PSDB) ficou evidente. No plenarinho da Casa de Leis, a deputada questionava incisivamente o colega de partido Olyntho Neto, a indicação de seu nome para as comissões de Direitos Humanos e Juventude.
Na discussão Luana reclamava que não teria sido esta situação combinada. “Nosso acordo era outro, você terá uma inimiga aqui dentro”, disse a deputada.
Ela inda questionou, “como fica nossa situação?”
A insatisfação foi além, os dois deixaram o plenarinho e a discussão continuou nos corredores.
Por fim, Olyntho retornou e depois foi a vez de  Luana retornar, eles se mantiveram distantes um do outro. A deputada é conhecida por defender as áreas de segurança pública.

O clima esquentou e foi de insatisfação. Parlamentares dizem que um grupo ligado ao governo articulou para excluir varios colegas das comissões e que acordos foram descumpridos.

“Estamos vivendo um processo de maturação da Política e algumas pessoas não entenderam isso ainda. Algumas pessoas pensam que a política de coronelismo e do cabresto ainda funcionam. Hoje nós estamos num tempo onde a sociedade acompanha em tempo real e a Política de cabresto não funciona: fica aqui o meu recado”, disse.

Ela afirmou ainda que não tem medo de nenhuma adversidade. “O plenário sempre e soberano”, disse.

José Roberto do PT afirmou: “não aceito que foi feito um acordo e não foi cumprido. Juntou um grupinho de pessoas que acham que são donos da Assembleia e não são”, disse.

“Foi excluído mais da metade dos deputados aqui nessa articulação de bloco. Nós vamos reagir!”, disse. Ele disse que terá consequência a exclusão de deputados. “Eu não sou palhaço, não sou moleque e não aceito esse tipo de coisa”, disse.