O Índice de Confiança do Empresário do Comércio, apurada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC em parceria com a Fecomércio Tocantins, subiu 9% em agosto, na comparação anual, ficando em 107,4 pontos. Em 2016, no mesmo período, o resultado foi de 98,5 pontos.
Em relação ao mês anterior, o aumento foi de 4,3%, já que em julho o ICEC ficou em 103 pontos. Essa avaliação é feita por meio dos itens questionados na pesquisa, que são transformados em indicadores e variam de 0 a 200 pontos. Até 100 pontos, a avaliação dos empresários demonstra uma visão de insatisfação. Acima de 100 pontos, a análise reflete uma situação satisfatória.
Este mês, os itens relacionados à visão de futuro próximo dos varejistas colaboraram com o aumento da confiança. De acordo com 72,4% dos entrevistados, a expectativa melhorou para a economia brasileira, 81% acreditam que o setor do comércio deve ficar mais favorável nos próximos meses e 90,1% disseram que a perspectiva para suas empresas também está melhor.
Entretanto, o ponto de vista dos empresários sobre a situação atual da economia e do setor não é tão positiva. Para 70,3% dos entrevistados, a condição atual da economia brasileira piorou e 61,5% enxergam com pessimismo o setor do comércio. “O que percebemos em Palmas é que os empresários estão confiantes em relação ao futuro e inseguros sobre o presente. Ou seja, eles entendem que a situação atual ainda está instável, mas a tendência é que haja uma recuperação”, comenta o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.
O item que mede a intenção de investir dos comerciantes sugere uma diminuição nos investimentos, segundo 56,4% dos entrevistados. Sobre seus estoques, 57,3% afirmaram estarem adequados, 56,6% dos empresários pretendem contratar mais colaboradores e 51,7% acreditam que as empresas vão bem.
A coleta dos dados para a pesquisa Índice de Confiança do Empresário do Comércio referente ao mês de junho foi realizada nos últimos dez dias de maio. O objetivo da análise é produzir um indicador com capacidade de medir, com a maior precisão possível, a percepção que os empresários do comércio têm sobre o nível atual e futuro da economia, do setor e das empresas.
(Ana Caroline Ribeiro – Ascom Fecomércio Tocantins)