A Fundação Cultural de Palmas abre ao público nesta quarta-feira, 18, a Exposição CO YVY ORE RETAMA “Esta terra é nossa”, a partir da 16 horas, no Salão de Exposição, e apresenta o novo mural na Cúpula do Theatro Fernanda Montenegro feito pelo coletivo Jacaré Street Art, em parceria com os alunos do Centro de Ensino e Treinamento Artístico (CETA).
A Exposição é uma Mostra Didática de Artes Visuais dos alunos do projeto Centro de Criatividade da Casa de Cultura Professora Maria dos Reis de Taquaruçu, desenvolvido ao longo do ano de 2017, pelo instrutor de arte e cultura Ronan Gonçalves.
“De modo geral, cada obra de arte é um registro material das habilidades do artista que a concebeu. No caso específico da Exposição, que recebe título em escrita tupi “Esta terra é nossa”, cada quadro atesta a competência da criação coletiva da “Arte Jovem” que busca ampliar pesquisa e produção artística de forma natural e intuitiva”, declarou o instrutor.
CO YVY ORE RETAMA
A produção das obras que serão expostas materializou-se em duas etapas. A primeira foi concebida em 2017 em conjunto com 30 crianças de até 12 anos munidos da essência do Tocantins com referência inicial a evocação da mulher indígena e a natureza local. A outra etapa foi realizada por alunos de até 70 anos do Centro de Ensino e Treinamento Artístico (CETA) em Palmas que é um programa público voltado para a iniciação e aperfeiçoamento artístico nas áreas de artes visuais, artes cênicas e música.
Duas telas que retratam o poder da mulher indígena foram produzidas em conjunto pelos alunos do Centro de Criatividade da Casa de Cultura Professora Maria dos Reis e do Centro de Ensino e Treinamento Artístico (CETA), são destaque da Exposição em comemoração ao dia Nacional do Índio, comemorado em 19 de abril.
Cúpula
A cúpula do Espaço Cultural José Gomes Sobrinho também ganhou nova pintura temática baseada no trabalho dos alunos da Casa de Cultura de Taquaruçu. A intervenção realizada pelo coletivo Jacaré Street Art, em parceria com os alunos, faz parte da iniciativa lançada juntamente com o Museu a Céu Aberto para estimular diversas formas de expressão artística, em especial as feitas ao ar livre. “Trata-se da oportunidade de comunicação direta e espontânea, entre expectador e obra, onde a arte não representa só a relação de produção, ela se realiza”, justificou Rogo.