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Desembargador tocantinense é condenado a aposentadoria compulsória pelo CNJ

Desembargador Amado Cilton foi aposentado compulsoriamente — Foto: Divulgação/TJ Tocantins

Desembargador Amado Cilton foi aposentado compulsoriamente — Foto: Divulgação/TJ Tocantins

Nessa terça-feira, 20, o desembargador afastado do Tribunal de Justiça do Tocantins, Amado Cilton Rosa, foi condenado a aposentadoria compulsória pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A decisão vem quase 10 anos após ele ser afastado das funções por suspeita de venda de sentenças. De acordo com o CNJ, mesmo aposentado Amado Cilton vai receber “proventos proporcionais”. O relator do caso foi o conselheiro Luiz Fernando Keppen.

O desembargador foi acusado de organizar um esquema de venda de sentenças em seu gabinete. O afastamento foi no dia 9 de junho de 2011, mas ele era investigado pela Polícia Federal desde 2010 no âmbito da Operação Maet. O inquérito apura ainda o envolvimento de outros desembargadores que também estão afastados, mas a decisão sobre os demais investigados é independente da sentença de Amado Cilton.
Na época, 16 pessoas foram denunciadas por causa da operação. Em 2019, testemunhas voltaram a ser ouvidas sobre o caso e houve bloqueios milionários nas contas de alguns dos envolvidos, incluindo Amado Cilton, para garantir eventuais ressarcimentos.
Em nota, a OAB informou que, assim que for formalmente notificada iniciará o processo regulamentar para a escolha da lista sêxtupla da vaga que é destinada à advocacia pelos princípios da paridade e regra de alternância que regem o quinto constitucional.
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