Maju Cotrim
Dezenove dias para o fim de 2024 com um misto de sentimentos políticos no Tocantins. Palmas vive no centro das atenções com um final de gestão com muitos capítulos de gargalos, como paralisação dos serviços de coleta de lixo por falta de pagamento à empresa, atos sendo barrados pela Câmara ou pela justiça e até a tradicional decoração de Natal atrasada.
E agora, Eduardo!?
Em meio a tantos gargalos, as expectativas só aumentam sobre o prefeito eleito Eduardo Siqueira Campos e suas primeiras ações. Ele tem se reunido com a comissão de transição e dialogado com vários servidores, além de preparar os primeiros atos já para o dia 1º após sua posse no Bosque dos Pioneiros.
A expectativa é sobre quais serão as medidas iniciais, principalmente com relação a problemas financeiros que despontam neste final de gestão. Os bastidores especulam ainda como serão as articulações para a eleição da presidência da Câmara e o cenário de composições a partir de janeiro.
2026, é você!?
Ao nível estadual, quem quer disputar em 2026 aproveitou o ano para apoiar e eleger seus aliados e agora, no pós-eleições, se intensificaram as pretensões, principalmente para o Senado.
O senador Eduardo Gomes é um dos principais nomes cotados para disputa de mais um mandato no Senado, porém seu nome também está à disposição para o governo dentro do grupo que tem ainda a senadora Professora Dorinha como cotada para a sucessão de Wanderlei Barbosa.
Esta semana, o atual senador Irajá declarou que também quer buscar reeleição. Na Câmara Federal, três nomes já se colocaram e começam a marcar (ou tentar marcar) território nas bases: Carlos Gaguim (UB), Vicentinho Júnior (PP) e Alexandre Guimarães (MDB). Outros nomes também estudam disputar nesta que pode ser a que terá mais postulantes às duas vagas.
O governador Wanderlei Barbosa já disse e repetiu que não disputará vaga no Senado. Para o governo, além do nome da senadora Dorinha, se colocaram o atual vice Laurez Moreira e até o ex-senador e empresário Ataides Oliveira. O nome do atual presidente da Assembleia Legislativa, Amélio Cayres, também chega a ser cogitado.
Muita água para passar por essa ponte em 2025 e os comportamentos políticos, assistência aos municípios e às bases e construções dos grupos serão analisados.