Ao todo, 17 casos de microcefalia foram confirmados no Tocantins, entre dezembro de 2015 a 18 deste mês. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde e confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde nesta quinta-feira (23).
A Sesau também informou que não há cofirmação se os casos têm relação com o vírus da zika. Ele é da mesma família do vírus da dengue, porém menos agressivo, e foi identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015.
A secretaria disse que no total foram notificados 155 casos suspeitos da malformação em todo o estado. Destes, 17 foram confirmados, 85 foram descartados e 53 continuam em investigação.
Conforme as informações dos que foram confirmados, nove foram detectados através de exames de Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Citomegalovírus ou Herpes e oito por exame de imagem com alteração típica.
Até maio deste ano, haviam 136 notificações no estado, sendo que apenas cinco tinham sido confirmados.
A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com o crânio do tamanho menor do que o normal.
A malformação é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 cm (até 2015 o Ministério da Saúde adotava 33 cm, mas a medida foi alterada de acordo com parâmetros da Organização Mundial da Saúde). O esperado é que bebês tenham pelo menos 34 cm.