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Eleição na OAB: advogados defendem necessidade de mudança em reunião com Klaybe

Em sua passagem pelo Bico do Papagaio, no Norte do Estado, o advogado Juvenal Klayber reuniu-se com colegas em Tocantinópolis, na noite de terça-feira, 04. Juvenal é pré-candidato à presidência Ordem dos Advogados do Brasil – OAB, Seccional Tocantins. Além de apresentar propostas, ele também ouviu o grupo com pautas para o plano de gestão no triênio 2019-2021.
Eram mais de 20 advogados, inclusive a presidente da Subseção, Daiany Jácomo, esteve no evento. “É importante ouvir todos os colegas. As propostas do doutor Juvenal são boas e engrandecem a classe”, disse. “O doutor Juvenal conhece nossa região e o anseio da nossa profissão. Foi uma reunião muito boa e acredito que foi em termos vitoriosos. Pela proposta dele, você vê que o que ele está pensando para nossa profissão é algo muito bom”, afirmou a presidente.
Os advogados participantes, dos mais jovens aos veteranos, mostraram-se unânimes na defesa de mudanças e da necessidade de resgate da essência da OAB Tocantins. “A partir do momento em que se tem advogado que mostra proposta para resgatar a OAB, é preciso acreditar.  Eu penso que o doutor Juvenal seja essa pessoa, para realmente dar uma nova vestimenta para a Ordem, e resgatar o valor do advogado”, disse Marcelo Queiroz, que há mais de dez anos atua na cidade.
Propostas
Entre as propostas apresentadas por Juvenal Klayber está o projeto de formação e orientação permanente dos jovens advogados, aqueles que têm menos de cinco anos de militância e que estão dando os primeiros passos na carreira. Para Douglas Maranhão, que atua há quase quatro anos, isso é tudo que os recém-formados mais precisam nessa fase.
“Essa base eu não tive. Houve dificuldade. Sem isso o jovem advogado sofre bastante e isso restringe quem pensa em vir para esta área e que não tem esse suporte. A OAB tendo essa visão, já é motivação para o profissional se tornar mais qualificado”, contou Douglas.
Jéssica Coelho também elogiou as propostas apresentadas.
“Foram muito pontuais as pautas no sentido de capacitar os jovens advogados que estão engatinhando. A gente sai muito cru da faculdade, sem a malícia de como se comportar com o cliente, mas havendo um tutor é muito bom”, argumentou.
A advogada atua há um ano e vislumbra ainda a prática do fortalecimento e maior representatividade dos profissionais no interior, com cada Subseção tendo um representante no Conselho da Ordem, e a Escola Superior da Advocacia – ESA, atuando com maior abrangência.
“Se você não vive as dificuldades do interior, como vai tomar providências? Pra isso tem que haver representantes das Subseções no Conselho, como destacou o doutor Juvenal”, afirmou Jéssica.
Entrando no quarto ano de atuação, a advogada Faelma Teles Aguiar nasceu e se criou em Tocantinópolis, e vê, ainda hoje, a falta de uma OAB mais presente e praticante, verdadeiramente, das defesas das prerrogativas dos entes. Ela conta que, em recente atuação na defesa de um cliente na cidade, viu-se sozinha e ameaçada no cumprimento de sua profissão.
“A advocacia criminal, hoje, sofre muitas restrições em vários aspectos e é necessário que o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-TO tenha consciência de que o advogado precisa dessa ajuda para que sejam mantidas as suas prerrogativas no exercício da advocacia “, afirmou Faelma. “Em 90% dos casos, os delegados não aceitam que a gente converse com os clientes antes deles o interrogarem. A OAB precisa atuar nesta função e digo que estamos vulneráveis. Passou da hora e estamos saturados de ser aviltados na nossa profissão”, completou a advogada.
Sucesso
Para Juvenal Klayber, este foi mais um encontro de sucesso, onde, cada vez mais, recebe apoio dos que veem carência de mudança na gestão da Ordem dos Advogados. “A gente sai daqui muito satisfeito, feliz e com a missão cumprida, pois como pré-candidato pude expor as nossas ideias e ouvir as sugestões dos advogados”, comentou Juvenal. “O nosso plano de gestão para o triênio será feito em várias mãos. O advogado precisa ser ouvido, ele precisa ser resgatado, pois assim teremos a condição de sabermos o que os colegas daqui e de outras região precisam”, concluiu.
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