Maju Cotrim
Quem vai ser candidato ou não ao governo? Quem vai desistir? Quem vai juntar com quem? Quantos palanques serão? Perguntas pelas quais pode se traçar cenários e perspectivas porém muitas sem respostas principalmente após a reviravolta causada pela troca de governo.
No auge dos seus 33 anos ( e quase 34 que fará este ano) uma certeza se revela através do comportamento popular e das repercussões nas redes: o Tocantins não quer mais o improviso. Coisas temporárias com intenções apenas com fins eleitoreiros.
Posturas também tidas só como convenientes principalmente em tempos de redes sociais e tempo real. O Tocantins de 2022 é o que precisa de políticas permanentes em todas as áreas administrativas e principalmente sociais.
Com algumas conquistas dos últimos anos é possível dizer que além de manchetes negativas por causa de investigações e operações há um Tocantins com ampla capacidade e necessidade de planejamento em todos os sentidos que deve ser o foco. Isso através da atração de empresas, o desenvolvimento do agro, do impulsionamento do turismo, de programas sociais permanentes e que estimulem as famílias em várias áreas… investimento na juventude e políticas públicas em geral.
Seja na infraestrutura, nos índices de educação, nas grandes obras, muitas já em andamento inclusive, no protagonismo dos municípios: o Tocantins foi criado para ser grande na sua capacidade de desenvolvimento e tem vários ingredientes e indicadores para isso. Não há mais tempo para improvisar de forma alguma em termos de gestão estadual e não dá para aceitar menos que o Estado merece e tem potencial em nenhuma área. E isso não é só sobre política e políticos é principalmente sobre responsabilidade cidadã e social.
Um Tocantins além das cestas básicas e de discursos políticos em anos eleitorais urge todos os dias. Um Tocantins planejado, projetado para servir e crescer junto com sua gente, inclusive os 30% que estão na pobreza! Esse é o conceito de disputa de 2022: de oferecer e entregar este tipo de projeto permanente para a população e não apenas planos de governos mirabolantes na época da eleição.
Tocantins quer um choque de planejamento de gestão e este deve ser um dos critérios para eleger ou não quem ou qual grupo estará responsável por isso nos próximos quatro anos!
Boa sorte aos que planejam disputar: não há como fazer isso sem projetar o Tocantins dos próximos anos!