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Em Taguatinga, Câmara abre processo de impeachment contra prefeito que dispara: “não tem fundamento nenhum”

Prefeito de Taguatinga, Altamirando Zequinha - Divulgação

Clima político acirrado em Taguatinga 

Num ano eleitoral, a oposição em Taguatinga na Câmara se movimenta e conseguiu abrir um processo de impeachment contra o prefeito Miranda Taguatinga (PV).

“Houve uma denúncia protocolada no dia 24 de junho e de acordo com o que reza no regimento da Casa assim que a mesa recebe a denúncia temos que dar leitura e ver se a Câmara recebe. Lemos dia 25 a peça acusatória, de imediato a Câmara aceitou e após isso o procedimento foi instaurado”, disse o presidente da Casa, José Mendes em entrevista á Gazeta.

Uma comissão processante com cinco membros foi montada. O vereador Lindomar Almeida e o presidente e a relatora e vereadora Atima Gomes.

A acusação é de improbidade política-administrativa contra o gestor. O prazo é de 90 dias para finalizar.

Prefeito desqualifica

O prefeito da cidade, Miranda procurado pela Gazeta desqualificou o pedido. “É uma questão política de alguns vereadores, o processo não tem fundamento nenhum”, disse. Ele disse que a cidade está enquadrada na Lei de Responsabilidade Fiscal. “Já tem uma decisão judicial que arquivou o processo”, disse.

Ele disse que não há base legal jurídica e que se trata de perseguição política. “A oposição está com medo de ter candidatura única do tanto do trabalho que estamos trabalhando para a população”, disse.

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