Após pouco mais de um mês de funcionamento do complexo de delegacias especializadas, o Portal Gazeta do Cerrado procurou a titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Milena Lima para saber como está o funcionamento e as demandas.
A delegada informou que a DRCC embora inaugurada há pouco tempo, está acompanhando os procedimentos em andamento e adotando as medidas cabíveis nos novos processos instaurados. Disse ainda que a especializada em crimes cibernéticos vem atuando de forma repressiva e preventiva nas investigações que lhe são atribuídas.
Outra medida efetiva adotada pela equipe são as diligências para preservar as provas substanciais, visando a autoria dos crimes.
Questionamos a titular da DRCC sobre quais são os crimes cibernéticos mais cometidos no Tocantins e ela apontou os delitos contra honra (injuria, calunia e difamação), e as compras e pagamentos fraudulentos praticadas na internet.
A delegada orientou a população: “no caso de fraudes bancarias orientamos que a pessoa lesada procure imediatamente o gerente responsável, e no caso de fraudes com cartão de crédito, como a clonagem, por exemplo, deve-se comunicar imediatamente as instituições”.
Nos casos de crimes contra a honra, praticados por meio das redes sociais, a pessoa ofendida deve providenciar uma Ata Notarial para fins de prova, registrando o teor das ofensas. A Ata notarial é o instrumento público pelo qual o tabelião, ou preposto autorizado, a pedido de pessoa interessada, constata fielmente os fatos, as coisas, pessoas ou situações para comprovar a sua existência, ou o seu estado.
Nas compras e vendas efetuadas por sites, a Delegada alertou que tanto o comprador quanto o vendedor devem, antes de finalizar a transação, verificar tanto o produto quanto a veracidade do pagamento, pois há muitas ocorrências de cheques sem fundos, comprovantes de transferências e ou deposito falsificados, ou ate engodos como no caso de depósitos feitos com envelopes vazios.
Sem dados
Nossa equipe solicitou dados de denúncias sobre os crimes porém a delegacia não repassou para não atrapalhar as investigações.
Texto: Nielcem Fernandes