Estudo do Instituto Votorantim reflete os reforços e investimentos na saúde feitos pela Prefeitura de Palmas, que adotou protocolos sanitários e destinou recursos para amparar os mais impactados.

Palmas é uma das capitais menos vulneráveis à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), conforme estudo do Instituto Votorantim divulgado na semana passada. Apresentando dois índices: o de vulnerabilidade e o de eficácia no enfrentamento à Covid-19, a pesquisa aponta Palmas como a terceira entre as capitais com melhores indicadores. Chegando a 548 dias de vigilância epidemiológica, a cidade tocantinense conta nesta quarta, 15, com 50.503 casos confirmados e 651 óbitos, uma taxa de 2,04 mortes por mil habitantes e taxa de letalidade de 1,29%.

Com uma variação de 0 a 100 (quanto menor a nota menos vulnerabilidade a cidade tem em relação à pandemia), o Instituto Votorantim avaliou Palmas com nota 36,99 no Índice de Vulnerabilidade Municipal (IVM) 2021 – Covid-19, ficando a Capital tocantinense atrás apenas de Florianópolis (SC), 29,96, e Porto Velho (RO), 36,80. Para chegar a esse resultado, conforme a metodologia do estudo, foram considerados seis pilares: população vulnerável, economia local, estrutura do sistema de saúde, organização do sistema de saúde, capacidade fiscal da administração pública e capacidade de resposta à crise da Covid-19, englobando 14 indicadores, sendo um deles o Índice de Eficácia no Enfrentamento da Pandemia (IEEP) na Covid-19.

No IEEP, o Instituto Votorantim deu nota 0,749 para Palmas, que ficou atrás apenas de São Paulo (SP), que obteve nota 0,786, e Florianópolis, 0,831. Esse índice leva em consideração o número de óbitos em decorrência da Covid-19 e Palmas, entre as capitais, tem a segunda menor taxa de mortes pela doença: 2,04.

O estudo também destaca que 100% dos moradores de Palmas estão cobertos pela Atenção Básica em Saúde. Sobre a população vulnerável (composta pela proporção de idosos, pessoas inscritas no Cadastro Único, pacientes com doenças sensíveis à Covid-19, densidade demográfica e taxa de urbanização), Palmas recebeu nota 37,68, ficando na oitava posição no ranking das capitais. Em relação à economia local, os dados revelam que 39,83% dos moradores de Palmas estão ocupados, com uma remuneração média mensal de 4,04 salários mínimos.

Saúde de Palmas

Quanto à estrutura do sistema de saúde, Palmas conta com 28,69 leitos hospitalares por 10 mil habitantes na microrregião e 45,76 leitos de UTI por 100 mil habitantes. O estudo aponta que 81,25% dos moradores da Capital dependem do sistema público de saúde.

Para o secretário interino de Saúde, Thiago de Paulo Marconi, o resultado da pesquisa revela a forma com que a gestão municipal vem encarando a pandemia. “Apesar das dificuldades enfrentadas em todo o mundo, recebemos mais uma excelente notícia referente à gestão do Município de Palmas, que só foi possível pelo firme posicionamento da prefeita Cinthia Ribeiro e a dedicação integral de nossos servidores”, destaca o gestor.

Desde o início da pandemia, mais de R$ 90 milhões já foram investidos na área da saúde no combate à Covid-19 pela Prefeitura da Capital, que também destinou recursos para socorrer os públicos mais impactados pela pandemia, por meio de programas como o Cartão da Família. Também adotou diversas ações a fim de garantir o cumprimento dos protocolos sanitários e medidas rígidas de combate ao coronavírus.

Ranking

Menos vulneráveis:

1º – Florianópolis (SC): 29,96

2º – Porto Velho (RO): 36,80

3º – Palmas (TO): 36,99

4º – Cuiabá (MT): 38,22

5º – São Luís (MA): 38,68
Mais eficazes:

1º – Florianópolis (SC): 0,831

2º – São Paulo (SP): 0,786

3º – Palmas (TO): 0,749

4º – Belo Horizonte (MG): 0,748

5º – Curitiba (PR): 0,715

Fonte: Prefeitura de Palmas
Foto: Lia Mara