Foto – Gazeta do Cerrado

Da AL- Maju Cotrim

Nas falas na audiência pública sobre a concessão do Jalapão foram demonstradas o temor de vários setores pelo projeto que ainda está em fase de discussão e que vai ter várias etapas antes de qualquer definição.

A representante dos quilombos, Professora Euzita, de 58 anos, mostrou preocupação com a questão das estradas. “O que estamos precisando lá não é concessão de nada no momento, o que precisamos chama se estradas. Somos capazes de gerir qualquer coisa lá”, disse.

A presidente da Associação de Artesanato do Quilombo Mumbuca , neta de Dona Miuda, Railene Ribeiro, levantou a voz em defesa do seu povo e mostrou preocupação sobre o impacto na renda.

“Lá tem vidas que se essa concessão for pra frente vão passar fome, vai faltar dinheiro. Olha pra nós, nos ouçam, o povo que sofre, merece. Vejo essa concessão como uma falta de respeito ao povo”, disse. (Veja discurso no final da reportagem).

O prefeito de São Félix, Carlão afirmou que a mobilização da região vai ser importante nesta discussão. “O povo do Jalapão deu o grito de liberdade. Esse projeto aqueles que votarem vão votar contra os interesses do Jalapão”, disse ao lembrar que dia 1º de setembro haverá outra audiência na região.

Prefeito de São Felix, Carlos Irael Ribeiro dos Reis – Foto – Gazeta do Cerrado

O presidente da Associação Tocantinense de Turismo, Fernando Torres afirmou da tribuna : “não é goela abaixo que vocês vão empurra essa concessão no Jalapão , respeita a nossa história”, disse.

“Não precisamos do Jalapão de uma multinacional não, precisamos é que o governo embarque conosco no ordenamento do Jalapão” disse o prefeito de Ponte Alta, Kleber do Sacolão na audiência.

Assista discurso de Railene Ribeiro

Prefeito de Ponte Alta, Kleber do Sacolão – Foto – Gazeta do Cerrado

 

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