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O Governo do Tocantins está preparando uma série de medidas para conter os gastos com a folha de pagamento dos servidores estaduais. Entre as ações que foram sugeridas pela Secretaria de Administração as demais pastas, está o corte de plantões extras e adicionais noturnos de médicos e até a junção de turmas em escolas para poder demitir professores contratados.

A folha de pagamento foi de R$ 280 milhões em janeiro para R$ 308 milhões mensais em julho. Em setembro começa a valer o alinhamento da Polícia Civil, que foi determinado pela Justiça e deve deixar a folha R$ 28 milhões mais caras e ainda falta o cálculo da data base.

“Nós vamos promover uma série de desonerações agora na folha de pagamento, ou seja, nós vamos ter que demitir, reduzir quadro de contratos, para poder garantir que a gente consiga pelo menos absorver esse impacto da Polícia Civil”, informou o secretário de administração Geferson Barros.

A indenizações também estão sendo revistas. A projeção da Secad é de que elas custem R$ 20 milhões por mês. Os adiantamentos de diárias, adicionais de insalubridade e benefícios por produtividade podem ser cortados.

“A prioridade do governo do estado neste momento é pagar os vencimentos e subsídios. Se nós não tivermos condições de pagar despesas indenizatórias nós vamos priorizar os vencimentos e subsídios”, explicou Barros.

As medidas devem entrar em vigor nos próximos dias.