O secretário municipal de Educação e Cultura de Guaraí, Sebastião Mendes de Souza, denunciou na manhã desta sexta-feira, dia 3, que integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação município tentam impedir que alunos entrem nas escolas da cidade. Segundo ele, as aulas ocorrem normalmente no município, apesar de o sindicato ter anunciado greve no município nessa quinta-feira.
“Tenho recebido reclamação de pais e professores que os grevistas, de maneira autoritária, estão tentando impedir alunos de entrarem nas escolas. E os que chegam, eles mandam embora dizendo que não terá aula. Eles também abordam os professores na esquina dos colégios e insistem para que não entrem”, afirmou o secretário.
Na manhã desta sexta-feira, Sebastião Mendes de Souza visitou escolas do município e registrou alguns casos que classificou de “assédio” a servidores e alunos por parte de grevistas. Uma das unidades visitadas pelo secretário foi a Escola Municipal Leôncio de Sousa Miranda. “Estão impedindo pais de deixar filhos nas escolas. Eles abordam pais na esquina da escola para dizer que não haverá aula. Aqui só quatro professores aderiram à greve”, disse o secretário, em vídeo compartilhado nas redes sociais.
GREVE SEM RAZÃO
Em recente comunicado, a Prefeitura de Guaraí esclareceu que não há razão para a existência da greve. A gestão comprovou, por exemplo, que não há atraso no pagamento do retroativo da data-base da categoria referente a 2017, uma das pautas de reivindicações do sindicato. A Prefeitura também cumpre o piso salarial do professor e que os direitos como progressões, licenças e benefícios estão em dia. A gestão informou ainda que foi enviado à Câmara de Vereadores o projeto de lei da data-base de 2019. “Essas são as pautas do sindicato que embasam a greve. Mas, a prefeitura já solucionou todas essas questões. E, diante disso, reafirmamos que não há motivo para a greve porque tudo que o sindicato reivindica já foi atendido”, finalizou o secretário.
O outro lado
Nossa equipe tenta contato com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet-TO) para se posicionar sobre o assunto.
Fonte: Ascom Guaraí
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