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Grupo “Desminto” já esclareceu pelo menos 20 fakenews sobre Covid no Tocantins

Divulgação de Fake News é crime - Divulgação

Um grupo de jornalistas comprometido com a checagem dos fatos. Assim pode ser definida a iniciativa “Desminto”, criada em março deste ano, que tem ganhado adeptos em todo o Estado.

Os profissionais são responsáveis por buscar a verdade dentro de tantas informações falsas relacionadas à pandemia do Coronavírus (COVID-19), disseminadas todos os dias, principalmente, pelo WhatsApp.

Para o jornalista Eduardo Azevedo, um dos idealizadores do projeto, essa ação se faz cada vez mais necessária em tempos de pandemia. “Ao vermos as pessoas confusas com o que recebem em seus celulares, através de grupos de Whatsapp e das redes sociais percebemos a gravidade das consequências que notícias falsas repassadas de modo irresponsável podem causar. Por isso, criamos uma equipe qualificada de jornalistas que, voluntariamente, trabalham no combate à desinformação no estado do Tocantins”, explicou.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Jornalistas do Tocantins (Sindjor), Alessandra Bacelar, esse tipo de ação é vista com bons olhos, por mostrar o papel essencial do jornalismo profissional no combate às notícias falsas. “As pessoas, infelizmente, têm esquecido o valor de uma informação verdadeira, por isso, orientamos sempre, que assim que receber uma notícia sobre a doença, não compartilhar, mas pesquisar, dar uma olhada no que já foi publicado. Uma simples busca no Google. A chance de alguém já ter checado aquela informação é grande”, orientou a presidente.

Conheça mais

Desde sua criação em 13 de março de 2020, o “Desminto” já checou aproximadamente 20 desinformações. O conteúdo está disponível no link: https://checagemfakenewstocantins.webnode.com/ e conta com dicas, contatos e checagens.

Participam da iniciativa os jornalistas: Brener Nunes, Eduardo Azevedo, Gabriela Melo, Gina Geipel, Glês Nascimento, Mylena Ribeiro, Pedro Thiago, Rafaela Lobato,Ray Viana e Wherbert Araújo.

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