Nova Olinda – Foto – Divulgação
Conteúdo Gazeta do Cerrado
Um fazendeiro de Nova Olinda, região norte do Tocantins entrou na Justiça e conseguiu uma liminar para que um cavalo Manga Larga Marchador avaliado em R$ 50 mil e com suspeita de mormo não seja sacrificado.
O proprietário rural fez um exame particular no animal que teria testado negativo para a doença. O homem foi notificado no último dia 10 de dezembro sobre a possível contaminação..
Segundo as informações, a liminar foi concedida pelo juiz Álvaro Nascimento Cunha da Comarca de Araguaína, mas a Agência de Defesa Agropecuária (Adapec-TO) vai recorrer da decisão.
Ainda conforme a Adapec, o órgão recebeu com surpresa a liminar, já que o dono do animal não foi avisado sobre o resultado conclusivo do exame de mormo.
O sacrifício do animal estava marcado para esta segunda-feira, 11, mas o juiz Álvaro Nascimento Cunha determinou que novos exames sejam realizados em 48 horas
Veja a nota a Adapec na íntegra
O dono de uma propriedade rural em Nova Olinda, no norte do Tocantins, conseguiu uma liminar da Justiça para evitar que um cavalo avaliado em R$ 50 mil seja sacrificado pela Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec). O animal está com suspeita de mormo, mas um teste particular feito pelo dono teria dado negativo para a doença.
A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) esclarece que recebeu nesta segunda-feira (11) a notificação judicial da liminar concedida pelo juiz da Comarca de Araguaína.
Esclarecemos que em dezembro a Adapec recebeu o comunicado de um laboratório particular sobre exame realizado por meio do método Elisa neste animal, a pedido do proprietário, e que teria testado positivo para Mormo.
Conforme os protocolos estabelecidos pelo MAPA, o laboratório encaminhou a amostra para o Lanagro, laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que realizou o exame complementar e confirmatório pelo método Western Bloting, sendo então confirmado positivo para o Mormo na última sexta feira (8).
Na sexta-feira (8) a Adapec foi notificada pelo Mapa do resultado do exame e nesta segunda-feira (11) irá notificar o proprietário do animal, sobre o resultado positivo detectado pelo Lanagro, e que de acordo com a legislação terá o prazo de até 15 dias para sacrifício do animal.
A Adapec recebeu com surpresa a decisão judicial, uma vez que o proprietário sequer foi notificado pela Agência do resultado conclusivo do exame.
Mediante a liminar concedida pelo juiz, a Adapec informa que irá recorrer da decisão para defender o sistema de defesa agropecuária evitando que esta doença seja transmitida para outros animais, protegendo assim, o rebanho de equídeos do Estado, bem como a saúde pública por se tratar de uma doença que pode ser transmissível para o ser humano.