Inocentado no TRF, Raul diz estar motivado como nunca para disputar Prefeitura e que sucessores só fizeram “Maquiagem”

Equipe Gazeta do Cerrado

O ex-prefeito de Palmas, Raul Filho, foi inocentado pela 3º Turma do Tribunal Regional Federal da Primeira Região, das acusações da Operação João de Barro.

Ele era um dos suspeitos da Operação João de Barro, deflagrada com o objetivo de combater fraudes em licitações de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal.

Havia suspeita de que teriam sido desviados cerca de R$ 700 milhões da construção de casas populares e de estações de tratamentos de esgoto em vários municípios.

Em conversa com João Agripino, advogado de Raul, na manhã desta quinta-feira, 31, ele afirmou que o processo foi tranquilo. “O Ministério Público Estadual apresentou suas provas e nós também. Porém, o juiz julgou improcedente as acusações do órgão”, disse a defesa.

O advogado ainda destacou que o MPE pode até recorrer, mas já perdeu duas vezes. “Foi julgado improcedente em Palmas, e agora no TRF 1”, contou à Gazeta.

“Não existe prova. A Justiça reconheceu que ele não fez nada ilícito”, ponderou João Agripino. Raul é cotado para disputar novamente a prefeitura de Palmas no próximo ano.

O que diz Raul?

“Todas as ações que o MP moveu contra mim nenhuma prosperou”, disse Raul em entrevista à Gazeta.

A decisão é referente à Operação João de Barro onde teve mandados cumpridos na casa do Raul.

Sobre os planos Políticos ele disse seguir firme com a pré-candidatura. “Estou mais otimista do que qualquer outro momento…sentimos um reconhecimento forte às nossas ações que foram sólidas para chegar onde chegou”, disse. Ele disse que os governos que vieram após ele fizeram só maquiagem na cidade.

Sobre a escolha do partido ele disse que será apenas em dezembro. “Será a sexta Prefeitura que vamos disputar e desta vez com mais entusiasmo”, disse.

Não era o caso Cachoeira

A assessoria de Raul informou à equipe da Gazeta que o processo era o do caso Cachoeira, porém meia hora depois o ex-prefeito informou que se trata da Operação João de Barro e não do caso da Delta. A Gazeta corrigiu a informação.