Maju Cotrim

A interdição da Ponte de Porto Nacional chega ao quarto dia enquanto os técnicos trabalham nos detalhes do laudo que vai apontar de fato quais são os riscos estruturais da obra. A passagem está permitida para pedestres e motociclistas. A rampa para instalação de balsas para passagem no trecho ainda não foi construída e a alternativa para quem precisa passar de veículos é dar a volta por uma estrada alternativa que sai em Luzimangues e Palmas.

O governo alega que a interdição é para preservar vidas. Várias pessoas, principalmente após o desastre em Brumadinho, estavam com medo de acontecer alguma tragédia no local já que há anos a ponte apresenta rachaduras.

O presidente da Ageto, Virgílio Azevedo, reforçou a importância da realização da perícia na ponte de Porto Nacional. “Estamos acompanhando uma tragédia de proporções enormes com o que aconteceu em Brumadinho (MG) e não queremos nada parecido no Tocantins. Como não temos a conclusão dos laudos, preferimos não arriscar dar um prognóstico antes do término da perícia, por isso a necessidade de interdição da ponte por alguns dias para não colocarmos vidas em risco”.

Debate político

Há um debate político acerca da interdição da Ponte por parte do prefeito de Porto, Joaquim Maia. Ele participou de mobilização contra a interdição neste domingo e disse que os adversários ajam contra ele e não contra a população. Ele questionou ainda de qual lado estaria os políticos da cidade que são aliados do governador.