Equipe Gazeta do Cerrado
A Associação dos Militares do Tocantins entrou na polêmica entre a APRA e o sindicato dos Delegados do Tocantins. A AME concorda e apoia o pedido de afastamento do delegado Cassiano Oyama em razão da morte do Sargento José Maria Rodrigues, morto em abril do ano passado.
A AME diz que o ato não é contra os delegados e sim apenas contra o envolvido na ocorrência e abordagem policial do Sargento morto.
O Sindepol saiu na defesa do delegado e da atuação da categoria.
Veja a íntegra da nota da AME nesta quinta-feira:
ASSOCIAÇÃO DOS MILITARES DO ESTADO DO TOCANTINS – AME Tocantins, repudia nota da Sindepol, apoia decisão da APRATO e pede afastamento dos envolvidos na morte do Sargento Rodrigues.
A Associação dos Militares Estaduais – AME Tocantins, vem a público apoiar a decisão da Associação de Praças do Tocantins, APRATO, em pedir o afastamento dos responsáveis pelo assassinato do Sargento José Maria Rodrigues de Almeida, morto em abril de 2018, pelo delegado de polícia Cassiano Oyama e outros policiais civis. Ressalta-se que este ato não é contra os delegados de polícia nem a Polícia Civil, composto por homens e mulheres honrados, garantidores da lei, assim como a Polícia Militar como guardiã da lei, das Instituições e da democracia, mas sim contra ato isolado de um delegado e outros agentes que agiram ao arrepio da lei, sem observar os preceitos da abordagem policial e principalmente, por se envolver em ocorrência que sequer é comum a Polícia Civil atender.
Além disso, a AME Tocantins repudia a nota do Sindepol em desvirtuar a situação e colocar o viés político em uma situação ao qual um esposo, pai de família, que estava a menos de cem metros de sua residência, em um local ao qual era conhecido por todos, inclusive pelo dono do bar, sendo morto por uma ação desastrosa de quem sequer deveria atuar naquela situação.
O Sindepol age com viés político em uma situação que deveria agir comedidamente, pois um pai de família foi assassinado, onde o delegado Cassiano Oyama foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio doloso, quando há intenção de matar. Nos causa estranheza é saber por meio da nota do Sindepol que o inquérito policial diz que agiram em legitima defesa em um ato que o próprio Ministério Público denunciou como sendo de homicídio doloso, quando há intenção de matar, no qual a corregedoria da Polícia Civil deveria instaurar procedimento apuratório para analisar esta conclusão.
Desta forma, a AME reitera seu apoio a família do Sargento Rodrigues e ao pedido da APRATO em afastar ao delegado de Polícia Civil Cassiano Oyama e demais envolvidos, por entender que o afastamento deles é garantia de uma ação processual mais legítima e sem embaraços.