Maju Cotrim
Ando muito pelo Tocantins no jornalismo descentralizado que fazemos na Gazeta e noto da parte de alguns políticos uma subestimação sobre o eleitor quando o assunto é a disputa ao Senado. Este ano a renovação será apenas numa vaga das três que o Estado tem.
Geralmente aposta-se que os eleitores não liguem muito para a disputa ao Senado porém este ano há um forte sentimento de identificação. As pessoas querem sim saber e escolher com consciência quem será seu ou sua representante no Senado onde leis tão importantes são aprovadas.
Estão no páreo a atual senadora Kátia Abreu (PP), a deputada federal Professora Dorinha (UB), o técnico de futebol e empresário Wanderlei Luxemburgo, o ex senador Ataides Oliveira e ainda o emedebista e ex governador Marcelo Miranda.
Cada vez mais os tocantinenses querem senadores que alem da identificação com as causas seja sim antenado á sua realidade de vida diária e que mostre mesmo serviço. O olhar e viés municipalista se torna quase que obrigatório. Só que os municípios não são apenas seus prefeitos e prefeitas… são todos que compõem todos os dias as 139 cidades.
O tocantinense quer senadores além do status do cargo mas com representação real e ligação direta com seus municípios. Quer sentir orgulho ao ver algum deles relatando projetos importantes para o país ou assumindo missões nacionais importantes. Este ano a disputa não será só sobre quem apóia quem, sobre aspectos familiares ou até apenas de grupos políticos: será também sobre identificação e admiração.
O Tocantins tem revolucionado a forma de representar no Senado: tem nomes de destaque nacional como, por exemplo, Eduardo Gomes que lidera o Congresso e que conseguiu instrumentos permanentes para o Estado como a Codevasf e Calha Norte se destacando como estadista. Tem ainda o senador mais jovem da história. Irajá Abreu.
O Senado é sobre isso: sobre atuações que potencializem os municípios! É sobre mais que lados políticos ou partidos: é usar todo o trânsito em Brasília nos ministérios, órgãos e em outras instituições para fazer o máximo pelo Tocantins. É mais que discursos na tribuna (que são importantes também) é levar a voz também dos 30% que ainda passam fome.
O Tocantins tem bons nomes e principalmente duas mulheres de trajetórias fortes. Kátia com experiência e também com bagagem parlamentar qualitativa e Dorinha que é a grande revelação feminina política do Estado com atuação que engrandece o Tocantins e os municípios e que por isso já tem apoios espontâneos por todo Estado. Os demais nomes também tem seus aspectos positivos e a história de cada um com e pelo povo tocantinense será determinante na escolha deste ano.
Que chegar numa cadeira do Senado seja também sobre amor ao Tocantins e com propósito de mandato participativo, municipalista e popular. É sobre isso.
Boa sorte a todos os e as postulantes!