Ícone do site Gazeta do Cerrado

O que dizem os prefeitos sobre a possível aliança de Vicentinho e Amastha? Avelino promete fidelidade independente de palanque

Divulgação

Brener Nunes – Gazeta do Cerrado

Na reunião do Partido da República, em que o senador Vicentinho irá anunciar sua candidatura à reeleição, na tarde desta segunda-feira, 16, a Gazeta conversou com alguns prefeitos da base da legenda. Segundo a assessoria, a previsão é que 50 prefeitos estão presentes.

A prefeito de Presidente Kennedy, Ailton Francisco (PSD), foi o primeiro gestor municipal a chegar no evento do senador. Mesmo sendo do partido da base política da senadora Katia Abreu (PDT), Ailton deixou claro que para o Senado apoia Vicentinho Alves (PR), mas para o governo, Mauro Carlesse.

“Para o Senado, eu tenho um compromisso de apoiar Vicentinho. Tenho muita gratidão. Ele sempre foi correto com as emendas para o meu município”, disse.

Sobre a gestão de Carlesse, o prefeito afirma que

Carlesse pegou o Estado numa situação difícil, e ainda teve alguns contratempos como impedimentos jurídicos que dificultou um pouco suas ações, mas ele tem habilidade suficiente para conduzir o estado de forma mais tranquila. Nós sentimos muita a falta do Estado nos municípios, somos os primeiros a ser contados pela sociedade, e o Estado não correspondia. Temos uma grande expectativa em relação a ele”, destacou.

Em conversa com o prefeito de Itapiratins, Márcio Pinheiro (Sem Partido), conversou com a Gazeta, e afirmou que apoiará Vicentinho para o Senado, mas ainda não definiu quem apoiará ao governo. “Eu não apoiaria de jeito nenhum o Amastha, senão houvesse essa união com o senador”, revelou.

Indagado se o senador anunciaria hoje a união com Amastha, Márcio disse não saber. “Eu não sei dizer. Para mim tan não foi falado, só que é um pronunciamento do senador. Nada de união, nenhum tipo de conversa”, desconversou.

O prefeito de Paraíso Moisés Avelino (MDB), confirmou apoio a reeleição do senador. “Sou amigo do Vicentinho, vou votar nele para senador, vou ajudá-lo, o resto vou absorver depois”, afirmou.

O prefeito ainda afirmou que não veio ao evento representando nenhum partido. “Vim representando o cidadão”, disse.

Ele ainda afirmou que não anda articulando com o próprio partido. “Não sei como está dentro do partido. Eu estou dentro do partido igual quarto de empregada, lá na periferia. Não sou chamado para nada, não tenho dado palpite. Não tenho me procurado. Estou quieto no meu canto”, esclareceu.

Ele revelou que deve existir insatisfação de alguns filiados com ele. “Alguns devem ter comigo, mas eu com eles não”.

Avelino deixou claro que não pretende sair do partido. “Eu fui do PMDB, sou do MDB. Não saio. Partido não faz o homem, o homem faz o partido”, destacou.

O prefeito de Muricilâdia, Alessandro Gonçalves, disse que ainda não foi definido a composição da chapa majoritária. E afirmou que apoiará Vicentinho no palanque que ele estiver.

Sobre alianças, Alessandro fala que política se faz construindo. “As alianças, as bases. Não tem dificuldade nenhuma essa composição. Desde que seja para somar ao estado. Crescimento, desenvolvimento da nossa região, fazendo com o que o estado cresça de forma igualitária. Sem previlégio determinado lugar. Desde o Bico até o sul”, disse.

“O governo tem que ser para o Tocantins, não para uma minoria. Vejo essa composição com bons olhos. O senador tem muita habilidade, e que essas forças se unam para estarem que ele seja reconduzido ao Senado, e assim temos um governador a altura do Tocantins”, finalizou.

Divulgação

Sair da versão mobile