Como parte de um projeto nacional denominado “Paridade de Verdade”, a pré-candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Tocantins (OAB-TO), Rita Rocha, foi a convidada da live que ocorreu na noite desta terça-feira, 28, na rede social da Organização Não Governamental, que incentiva o protagonismo feminino na advocacia brasileira.

Conduzido pela advogada Silmara Felix (MS), o bate-papo com Rita Rocha trouxe novamente à luz discussões de temas que já vem sendo debatidos nas caminhadas da pré-candidata por todo o Estado e, durante a live, se reafirmaram urgentes em serem resolvidos como a necessidade do pensamento coletivo, a falta de credibilidade dos profissionais pela má representatividade e posicionamento de gestão em questões políticas.

Um dos pontos altos de cerca de 40 minutos de conversa, permeada de uma espécie de sabatina,   foi sobre  que levou Rita Rocha a dispor seu nome para a disputa e, mais que isso, a permanecer no páreo que se desenha. “Percebemos, ainda no início do ano, quando os grupos tradicionais conversavam para definir qual nome iria ser de ‘alternância’, eu discordei da forma e dispus meu nome como pré-candidata em um grupo que tem identidade e sentimento”, conta.

Uma outra revelação durante a live foi sobre a decisão de permanecer no pleito. Segundo a pré-candidata, durante os meses que se seguiram ela  propôs lançar mão do seu nome e que fossem feitas pesquisas técnicas entre os advogados para indicações, porém o retorno positivo que começou a receber dos colegas foram dando certeza de que deveria continuar e “agora, quem via sua candidatura como devaneio, tem que lidar com alguém forte na disputa”. A coesão criada pelo grupo que apoia Rita Rocha já fez definir, sem dificuldades, os nomes que compõem a chapa, que prontamente aguardam a abertura do edital para inscrição.

Rita Rocha aproveitou, ainda, o momento ao vivo para reforçar a ideia de que política de classe não pode se misturar à partidária, o que não isenta de posicionamentos firmes em questões sociais, bem como sobre a monopolização de grupos na direção da Ordem. “Enquanto muitos estiverem brigando para manter uma pessoa e não por causas, não teremos respeito perante  o judiciário,  à sociedade e nem entre nós mesmos”, concluiu.