Delegado Guilherme Rocha – Foto – Divulgação
Equipe Gazeta do Cerrado
Após as acusações feitas pelo ex-prefeito Carlos Amastha e o advogado Antônio Ianowich, durante uma coletiva de imprensa, nesta quarta-feira, 20, o delegado Guilherme Rocha se manifestou sobre o teor do áudio que foi divulgado. (Leia mais sobre o assunto no final da matéria).
Segundo o delegado Guilherme, “as falsas acusações ora realizadas são decorrentes de interpretações criminosas dadas por advogado com considerável ficha criminal, já condenado judicialmente por corrupção em decorrência de investigações realizadas pela DRACMA/DECOR quando a unidade era dirigida por este Delegado de Polícia”.
Ele afirma ainda que o áudio apresentado não possui qualquer comprovação de integridade e muito menos de legalidade.
Confira o que ele disse na íntegra
Em relação ao teor da entrevista coletiva realizada na tarde de hoje, 20.07.2022, pelo advogado Antônio Ianowich Ivanowich Filho, na qual foram aventadas condutas ilegais por parte deste Delegado de Polícia, esclareço que:
1. O áudio apresentado não possui comprovação de integridade, muito menos de legalidade, aparentando tratar-se de gravação clandestina, ilegal e sem contexto, cujo conteúdo é em grande parte incompreensível. Nos poucos trechos audíveis, entretanto, não se vislumbra a prática de nenhum tipo de crime ou de ordem ilegal emanada desta Autoridade Policial.
2. Em toda a carreira deste Delegado de Polícia, não houve nenhuma prisão em flagrante relacionada a crime eleitoral de distribuição ilegal de cestas básicas, afastando por completo a caluniosa imputação de “flagrante forjado”.
3. As falsas acusações ora realizadas são decorrentes de interpretações criminosas dadas por advogado com considerável ficha criminal, já condenado judicialmente por corrupção em decorrência de investigações realizadas pela DRACMA/DECOR quando a unidade era dirigida por este Delegado de Polícia.
4. O caso revela apenas mais um ato de retaliação às ações de combate à corrupção, como outras perseguições já comprovadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Éris, que resultou no afastamento de membros da suposta organização criminosa que agia dentro da Secretaria da Segurança Pública do Estado do Tocantins para impedir investigações contra a corrupção e cujos réus são, atualmente, clientes do referido advogado.
5. Todas as medidas administrativas e judiciais serão tomadas para a responsabilização dos envolvidos nas calúnias hoje propaladas, a fim de zelar pela credibilidade e honradez conquistadas ao longo de mais de treze anos de trabalho sério e de combate à corrupção desenvolvido por este Delegado de Polícia.
Guilherme Rocha Martins
Delegado de Polícia Civil
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