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Operação Catarse: grupo teria causado prejuízo de R$ 700 mil

Buscas foram realizadas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional - foto: Divulgação

Na manhã desta segunda-feira, 17, foi deflagrada a quarta fase da Operação Catarse. Desta vez os alvos são possíveis irregularidades na Câmara de Vereadores de Porto Nacional. Participaram da operação 50 policiais.

Segundo o delegado Wagner Siqueira, responsável pela operação, batizada nesta fase de “Negócio de Família”, uma vez que os envolvidos, um casal e demais familiares e amigo são suspeitos de montar empresas para concorrem em processo licitatório na sede do poder legislativo daquele município. Foram realizadas buscas na Câmara de Vereadores de Porto Nacional e nas empresas e escritórios dos suspeitos.

Foram presos temporariamente nesta segunda, Marcelo Ribeiro Dias em Porto Nacional, Ubirajara, o casal Martins Leite Júnior e Eva Pollyana Dantas em Paraíso do Tocantins e Melissa Martins Santos em Palmas.

“O grupo possuía quatro empresas com o objetivo supostamente de fraudar o caráter competitivo, participando das licitações de equipamentos de informática e de telefonia. Na ocasião, eles provavelmente combinavam os preços para sagrar-se vencedores nas licitações”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Wagner Siqueira, a suspeita é que o grupo tenha causado um prejuízo ao patrimônio público na ordem de R$ 700 mil.

 

 

 

*Com informações da Secretaria da Segurança Pública

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