Foto – Polícia Federal/Divulgação
Equipe Gazeta do Cerrado
A Polícia Federal cumpre mandados de prisão, buscas e apreensão nesta quinta-feira, 15, em Palmas, contra investigados por fraudes no Auxílio Emergencial.
Além do TO, a PF cumpre mandados também na Bahia, Goiás, Rio Grande do Norte e Bahia. Segundo apurou a investigação, o líder do esquema que teria desvia aproximadamente R$ 1 milhão, seria um estudante de ciências da computação.
Conforme a PF, as cidades com as 05 prisões efetivamente cumpridas são: Palmas/TO, Atibaia/SP, Tatui/SP, Areia Branca/RN e Vitória da Conquista/BA
Além dos cinco mandados de prisões, a Justiça Federal através da 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Palmas ordenou também o bloqueio e sequestro de bens dos envolvidos.
Veja mais detalhes da operação
A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (15/12/2022) a “Operação Scelerum Fructus” com objetivo de desarticular organização criminosa especializada na prática de crimes de estelionato e furto mediante fraude pela internet.
Aproximadamente 46 Policiais Federais cumprem 11 mandados de busca e apreensão, 5 mandados de prisão preventiva e 8 mandados de sequestro de bens expedidos pela justiça 4a Vara Federal de Palmas-TO, nos municípios de Palmas/TO, Atibaia/SP, Tatuí/SP, Mogi das Cruzes/SP, Vitória da Conquista/BA, Areai Branca/RN, Goiânia/GO e Pelotas/RS.
As investigações revelaram que os envolvidos atuam desde 2018 praticando furtos de valores em contas bancárias, compras na internet com cartões de terceiros, furtos de valores de auxílio emergencial, vendas de produtos inexistentes em sites clonados, bem como apropriação de valores indevidos de FGTS. Com os recursos oriundo dos crimes a organização criminosa chegou a comprar imóveis de alto padrão, caminhões, mais de R$ 800.000,00 em criptomoedas, além de viagens para Dubai e Cancun.
Os envolvidos poderão responder pelos crimes associação criminosa ou organização criminosa, furto mediante fraude, estelionato e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a mais de 20 anos de reclusão.
O nome da operação significa “frutos do crime” em latim, visto que a Operação tem como um dos objetivos tirar dos autores os frutos de seus crimes.