Conteúdo Gazeta do Cerrado
Em homenagem aos 33 anos de Palmas, a Gazeta do Cerrado produziu uma série de reportagens especiais com alguns dos ex-prefeito de Palmas para que eles pudessem analisar toda a trajetória da Capital mais jovem do Brasil até aqui. Carlos Amastha foi um dos que fizeram questão de participar!
Carlos Enrique Franco Amastha foi eleito prefeito de Palmas no ano de 2013 e reeleito em 2016. Ele é um político e empresário colombiano, radicalizado brasileiro que chegou no país aos 22 anos de idade, morando primeiramente em Curitiba. Amastha fez história ao vencer uma eleição considerada improvável em 2012.
Analisando o atual momento da capital, Amastha afirma que houve muito avanço. “Indiscutivelmente Palmas avançou muito nesse 33 anos e acho que todos que passaram, todos os prefeitos, com nossas qualidades e defeitos, contribuímos de alguma maneira para esse desenvolvimento” disse o ex-prefeito.
No entanto, ele disse se sentir frustrado porque sabe que a Capital poderia ser muito mais. “Particularmente, pra mim hoje é frustrante porque eu conheço profundamente as raízes da cidade e a gente sabe que é uma cidade que pode muito mais”.
Sobre seus dois mandados, o ex-prefeito falou sobre o maior desafio enfrentado. “A gente encontrou na gestão uma falta de amor próprio, foi o que me levou a disputar a prefeitura, vimos que a cidade estava sentindo uma falta enorme de amor próprio” lembra.
“Através da limpeza, da saúde, da infraestrutura, da educação e do turismo, conseguimos resgatar um olhar diferente, fizemos de tudo para que o palmense voltasse a sonhar. O importante de uma cidade é que uma pessoa tenha capacidade de sonhar”, ponderou Amastha.
*Ouça a entrevista na íntegra*
Atualmente, o ex-gestor vê como maior desafio fazer de Palmas a melhor cidade do mundo. “A melhor cidade do mundo para se viver é aquela que é inclusiva, aquela em que os moradores têm uma qualidade de vida maravilhosa e isso é absolutamente possível”, disse à Gazeta.
Ele ainda disse que mostrou o caminho para se alcançar essa qualidade. “Palmas tem tudo, né, com apenas 33 anos. Ainda é possível corrigir os erros do passado que foram poucos, com planejamento, com projetos, com programas e com desenvolvimento econômico social a gente tem na frente um futuro”, pontuou Amastha.
O ex-prefeito concluiu a entrevista dizendo o que deseja para o futuro da cidade, que ela seja exemplo parando Tocantins e para o mundo! “A Palmas do futuro que vejo é a melhor cidade do mundo para se viver. Como eu sempre digo, o restante do Brasil e América Latina sofreram mais de 500 anos de erros e Palmas não, a cidade tem apenas 33 anos e tem tudo pra achar seu caminho e ser uma cidade diferente, uma cidade que seja modelo para o Tocantins, para o Brasil e para o mundo”, concluiu.
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