Todos os bebês que nascem no hospital devem fazer a triagem auditiva neonatal, também chamada de teste da orelhinha, como orienta o Ministério da Saúde. Já os bebês que nascerem fora do ambiente hospitalar devem fazê-lo o mais breve possível após a alta hospitalar.

O teste deve ser feito nos primeiros dias de vida do bebê, sendo fundamental para detectar possíveis problemas auditivos que podem prejudicar o desenvolvimento, a fala e o aprendizado da criança.

A audição é um dos cinco sentidos, é responsável pela percepção dos sons, sendo importante para o desenvolvimento da fala.

O exame é realizado pelo fonoaudiólogo, leva cerca de dez minutos e não incomoda e nem acorda o bebê, como explica o otorrinolaringologista, Hugo Rodrigues.

“O teste da orelhinha indica o bom funcionamento da orelha e avalia a presença de emissões otoacústicas, que provém da cóclea, principal órgão da audição.”, alerta o especialista.

Malformações congênitas, doenças genéticas e doenças infecciosas que atingem as gestantes, como rubéola e toxoplasmose, são causas de problemas auditivos.

“As deficiências auditivas devem ser tratadas logo no início da vida para não causarem prejuízos ao desenvolvimento da linguagem. A incidência de problemas auditivos em recém-nascidos é de 3 casos para cada 1000 nascidos vivo.”, comenta o otorrinolaringologista, Hugo Rodrigues.

Após o diagnóstico, o bebê deve ser acompanhado pelo otorrinolaringologista e por um fonoaudiólogo. E deve ser estimulado para ter o desenvolvimento da fala otimizado.

Alguns casos, após um tempo de acompanhamento e terapia, os pacientes são encaminhados para cirurgia de implante coclear (ouvido biônico) caso a perda auditiva seja muito profunda. Independente da idade da criança, se os pais perceberem que a criança não está ouvindo bem, deve sempre procurar um especialista.

 

 

Fonte: Assessoria de comunicação