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Professor defende que Ipê amarelo, flor do pequi e a coruja sejam símbolos de Palmas

Foto: Aline Batista

Julho, agosto e setembro é a estação do inverno no Tocantins, junto com sol escaldante e seco, ventos fortes. Temos o espetáculo do Ipê amarelo, quando essas árvores, ficam completamente despida.

Segundo o professor Júnio Batista, especialista em história e geografia regional, quando mais seco for o inverno, maior a intensidade da florada. Esse fenômeno geograficamente antecipa a chegada das chuvas.

E cada tipo de ipê tem uma época de florada. É no fim do inverno que surgem as flores amarelas, mas antes delas vem as roxas. Já o ipê branco, normalmente, é o último a enfeitar o cenário. O geógrafo relata que a queda das folhas se dá por serem plantas caducifólia – nome dado às plantas que, numa certa estação do ano, perdem suas folhas.

O professor enfatiza que apesar de não existir um incentivo do cultivo de mudas dessas espécies por parte do poder público. Porém, por serem típicas do bioma Cerrado, é possível notar nas ruas de Palmas troncos tortuosos com casca grossa com suas cores vibrantes, flores roxas, rosas, brancas e a predominância dos ipês amarelos – quando anuncia a chegada da temporada de chuva.

Júnio relata ainda sobre a necessidade de uma lei no município restringindo a derrubada de Ipês, pequizeiros e buritis – espécies que pertencem ao cenário cultural e ambiental, por serem de difícil recomposição biológica, a ideia é que a derrubada só ser permitida mediante autorização do órgão ambiental e reposição de dez mudas para cada árvore suprida, no caso das palmeiras, devido a importância ambiental serem 50 mudas.

Ele acrescenta que a lei também poderia colocar como Árvore símbolo do município Ipê amarelo, a flor do pequi como Flor símbolo, e a coruja, muito comum nas praças, canteiros centrais e rotatórias, como ave símbolo.

O ipê amarelo já é a árvore símbolo do Brasil, conforme a Lei 6.607/78.

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