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Projeto que dispensa autorização de cônjuge para medidas contraceptivas em mulheres é analisado no TO

Contraceptivo - Foto: Clínica Medsculp, Ginecologia MKT MedSculp

Foi encaminhado para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) na manhã dessa terça-feira, dia 17, projeto de lei da deputada Luana Ribeiro (PSDB) que proíbe os profissionais de saúde e as operadoras de planos de assistência ou seguro à saúde de exigir o consentimento de cônjuge ou de companheiro para realizar ou autorizar procedimentos de inserção de métodos contraceptivos (DIU).

A proposta considera abusivas as exigências que podem colocar em risco a saúde física e psíquica da mulher em função da exigência tida como desnecessária.

A matéria determina que o descumprimento da futura lei, caso aprovado o projeto, sujeitará o infrator às normas previstas nos artigos 56 a 60 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, devendo a multa ser revertida ao Fundo para as Relações de Consumo do Procon.

Na justificativa da proposta, a autora afirma que, conforme o artigo 24, incisos V, VIII e XII da Constituição Federal, competem aos Estados legislar sobre assuntos referentes à produção e ao consumo, bem como responsabilizar por danos causados ao consumidor e proteger a saúde das pessoas.

“Sobre responsabilidade ao consumidor, o que proponho no projeto de lei é justamente defender a mulher contra exigências descabidas que não são  exigidas por qualquer norma, seja ela federal ou estadual”, pontuou Luana.

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