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“Recado”, Klayber, poucos na tribuna: Momentos curiosos da votação do Impeachment em 1º turno

Maju Cotrim

A votação do primeiro turno para abertura do processo de Impeachment teve vários momentos curiosos que marcaram a sessão. A Gazeta elenca alguns deles:

Klayber protagonizou

O advogado Juvenal Klayber foi saudado por todos que falaram na sessão de forma especial e cumprimentado pela sua trajetória na área jurídica. Os deputados fizeram questão de diferenciar a atuação dele no caso do perfil profissional dele. Elenil chegou a dizer que caso precise de algum advogado vai recorrer a ele em razão do trabalho que ele faz.

Klayber parte 2

Ainda falando de Klayber outro aspecto chamou atenção: o fato dele ter citado alguns deputados ao tentar exemplificar sua argumentação de que não haveria provas contra Carlesse. Ele foi ouvido atentamente por todos os 24 parlamentares durante sua fala e depois coube a Geo rebate lo e alegar que, segundo ele, há provas sim contra Carlesse.

Poucos deputados falaram

Mesmo o rito permitindo que mais deputados falassem, pelo menos 15, apenas o relator, Elenil da Penha e Gutierrez Torquarto.

Por falar em Torquato…

A escolha de Torquato para falar também chamou atenção porque além dele ter assumido recentemente sempre foi adversário local de Carlesse em Gurupi. Em sua fala, ele disse que estava ali representando a indicação da população e que não colocaria questões políticas acima dos interesses do Estado. Segundo ele, o dia não é de comemorar.

Elenil: discurso suave

Conhecido por sua capacidade nata de se expressar, o presidente da Comissão do Impeachment, Elenil da Penha chamou atenção ao fazer discurso reflexivo e leve no qual chegou a relembrar a convivência de Carlesse. Ele chegou a mandar um recado para o Governador afastado na esperança que ele tivesse assistindo: “Não é com alegria governador que tudo isso está acontecendo”, disse.

Autor tranquilo

O advogado autor da denúncia, Evandro de Araújo de Melo, também ocupou a tribuna para defender os pontos que o levaram à protocolar o pedido de impeachment. Ele falou com tranquilidade e enfrentou de frente a polêmica sobre suposta ligação com Wanderlei .
Ele reforçou que já trabalhou sim com Marilon Barbosa mas destacou que não tem parentesco com ele e que não teve motivação política para entrar com o pedido.

Segundo turno

A sessão extraordinária para votar a
matéria em segundo turno será nesta sexta-feira (11), a partir das 17h45.

Essa votação serve para autorizar o processo por crime de responsabilidade e convocar a formação do tribunal misto – composto por cinco desembargadores e cinco deputados. Mauro Carlesse está afastado do cargo desde outubro de 2021 por determinação do STJ e pode sofrer novo afastamento por mais seis meses.

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