Maria José Cotrim
A limpeza pública de Natividade parou por causa de paralisação realizada pelos garis. O impasse envolve a análise de projeto que autoriza as contratações e que foi encaminhado pela prefeitura desde o início da gestão porém ainda não foi votado pela Câmara. A prefeita da cidade Martinha Rodrigues explicou que foram feitos contratos de emergência para suprir a demanda desde que assumiu. Ela contou detalhes: “Quando assumi fiz os contratos emergenciais mas já tem 90 dias e a Câmara ainda não votou”, afirmou.
Conforme a gestora explicou, ela ficou no aguardo da realização de sessão extraordinária para aprovação do projeto e que chegou a ligar para o presidente da Casa de Leis perguntando sobre a votação. Mesmo com a sessão convocada esta semana para apreciar o projeto, poucos vereadores compareceram. Os garis foram á Câmara da cidade cobrar a aprovação do projeto.
Sem votação, a cidade está desde ontem sem o trabalho dos garis. A folha de pagamento dos servidores da cidade será quitada nesta quarta-feira, 30, porém os garis não irão receber enquanto não houver a aprovação, frisou a prefeita. “Enquanto a Câmara não aprovar não posso pagar”, disse.
O presidente da Câmara da cidade, Raimundo do Príncipe afirmou que colocou o projeto em votação mas que é preciso respeitar os trâmites. Ele conta sua versão do impasse. “Marquei para os vereadores conversarem com a prefeita sobre o projeto, mas ela trouxe o povo todo e eles não gostaram”, disse.
Ele alegou pressão por parte dos servidores que esperam e dependem da votação.
A Câmara não estimou nova data para análise do projeto.