Aquela vermelhidão contínua nos olhos, a sensação de que eles estão com areia e aquela coceira irritante?! Esses são apenas alguns dos sintomas da Síndrome da Disfunção Lacrimal também conhecida como a Síndrome do Olho Seco.
De acordo com a médica oftalmologista do Instituto Vision Laser, Vivian Bessa, essa síndrome é provocada por alterações na composição ou na produção das lágrimas que prejudicam a lubrificação dos olhos. “Esta é uma anomalia na produção ou na qualidade da lágrima, que provoca o ressecamento da superfície dos olhos, da córnea e da conjuntiva”, esclarece.
Segundo a Associação dos Portadores do Olho Seco (APOS), cerca de 18 milhões de brasileiros sofrem com a doença. A oftalmologista aponta algumas das principais causas dessa enfermidade. “Algumas das principais causas são: o clima seco, com vento e ensolarado, fumaça de cigarro, a poluição, lugares fechados, ar condicionado e uso excessivo de computadores e aparelhos eletrônicos como o celular que podem aumentar a evaporação e causar olho seco”, alerta Vivian.
A oftalmologista esclarece que o diagnóstico pode der feito de forma clínica em uma consulta de rotina, mas existem exames específicos que também fazem a detecção do problema. “O diagnóstico da síndrome do olho seco é basicamente clínico, mas existem exames como o da lâmpada de fenda e o teste de Shirmer para avaliar o nível de produção de lágrimas”, aponta.
Quanto ao tratamento, Vivian Bessa, esclarece que essa síndrome não tem cura, mas pode ser tratada para amenizar o incomodo. “O tratamento é feito com a aplicação de lubrificantes oculares, que podem ser em formato de colírio ou pomada. Eles ajudam a aliviar os sintomas e, geralmente, não costumam ter efeitos adversos. É indispensável, porém, identificar e controlar as causas do distúrbio”, afirmou.