O município de Araguatins, norte do estado, registrou um surto de malária. Nove casos foram confirmados nos 16 primeiros dias deste ano. A informação foi divulgada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesau). Conforme o governo, sete foram contraídos dentro do Tocantins e dois no Pará. A Sesau disse que “todos passam bem e apresentam quatro estável”.

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Técnicos da Sesau estão na cidade para auxiliar na contenção do surto da doença. Eles também estão orientando as equipes municipais na busca de casos e captura de mosquitos para identificar as espécies presentes na região e fazerem a borrifação com o inseticida adequado.

Segundo a Sesau, durante todo o ano de 2016, foram registrados 22 casos confirmados em todo o Tocantins. Deste total, apenas quatro foram contraídos no estado, especificamente nos municípios de Xambioá, Sandolândia, Araguatins e Marianópolis do Tocantins. Os outros 18 casos têm como origem da infecção os estados do Pará, Mato Grosso e Maranhão e os países Angola e Guiana Francesa.

Sintomas
As pessoas que contraem a malária sentem dores de cabeça, febre alta, dores nos músculos e calafrios. Segundo a Sesau, todos os casos suspeitos devem passar por exames de diagnóstico rápido disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde, que são o teste rápido ou o teste da gota espessa.

O teste rápido pode ser realizado em qualquer unidade de saúde e o resultado sai em 15 minutos. Já o teste da gota espessa deve ser prescrito e o resultado sai em até 24 horas. Ambos os testes usam apenas poucas gotas de sangue retiradas do dedo do doente.

Tratamento
O governo informou que o tratamento é oferecido na rede pública de saúde, administrado de acordo com o quadro de cada paciente. A orientação é que as pessoas que apresentarem os sintomas, procurem uma unidade.

Precauções
Um dos cuidados é evitar locais que são habitats naturais do mosquito Anopheles darlingi, considerado vetor principal da doença, conhecido como mosquito-prego. Ele gosta de alimentar no anoitecer e no amanhecer, segundo o gerente do laboratório de entomologia, Rogério Rios. “Se a pessoa vai pescar ou acampar em áreas ribeirinhas ou em praias de rio, é importante usar repelentes entre 18 e 22 horas e entre 3 e 6 horas da manhã”, recomendou.