Centro Cultural Banco do Brasil – Foto – Rafaela Felicciano/Metrópoles
O gabinete que coordena a transição de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá quatro coordenações e 28 núcleos temáticos. Esses grupos ficarão divididos em assuntos como educação, saúde, cultura, segurança pública e meio ambiente. A futura primeira-dama, Janja da Silva, irá coordenar os preparativos para a posse do petista, em 1º de janeiro de 2023.
O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) é o coordenador-geral da transição.
Os núcleos temáticos ficarão sob o comando do ex-ministro Aloizio Mercadante (PT), enquanto Floriano Pesaro ficará com o processo administrativo e Gleisi Hoffman (PT), com relações institucionais com outras siglas.
A coordenação jurídica ficará com Jorge Messias, conhecido por ter sido chamado de “Bessias” pela então presidente Dilma Rousseff na quebra de sigilo telefônico de Lula e a petista.
Segundo integrantes da equipe de transição, haverá mais de 100 pessoas trabalhando no Centro Cultural Banco do Brasil, centro das operações.
Primeiro dia
O primeiro dia do gabinete que coordena a transição de Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta segunda-feira (7/11), contou com a presença de autoridades e nomes importantes da campanha petista. O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que lidera o processo, não esteve no local.
Alckmin passou a segunda-feira ao lado de Lula, em São Paulo. Os dois participaram de reuniões com aliados em um hotel na zona sul da cidade.
Em Brasília, no início da manhã, o secretário especial de Administração da Secretaria-Geral, Clovis Curado, foi à sede da transição e detalhou à imprensa a estrutura do local. Segundo ele, serão dois gabinetes, um para o presidente eleito e outro para o vice eleito. Além disso, haverá 15 gabinetes para outras autoridades, quatro salas de reuniões e uma sala de coworking para 39 pessoas. No total, serão instalados 91 computadores.
Fonte – Metrópoles