Brener Nunes – Gazeta do Cerrado
Muitos tocantinenses aguardam ansiosamente pela Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT) pois gerará emprego, renda e formação há centenas de pessoas dos municípios e de Estados vizinhos. Porém, ainda é aguardado a nomeação do reitor pro tempori, pelo Ministério da Educação (MEC). Foi o que revelou o reitor da Universidade Federal do Tocantins (UFT), Luís Eduardo Bovolato.
Além de ainda de esperar a nomeação do reitor, segundo ele, a UFNT só deve funcionar em 2021. “Bem, a universidade ainda não tem orçamento, ou seja, ainda está ligada a UFT, e como já passou o prazo para estar no orçamento da União em 2020, então, ela só deve funcionar mesmo em 2021”, explicou Bovolato.
A UFNT será um divisor de águas para a Educação e Economia do Estado. Com sua sede em Araguaína, o quadro de pessoal da UFNT deve ter 316 vagas para cargos de direção, de funções gratificadas e comissionadas de coordenação de curso; e outras 175 de efetivos.
A UFNT nasceu oferecendo cursos de: Medicina, Biologia, Física, Geografia, Gestão de Cooperativas, Gestão de Turismo, História, Letras, Logística, Matemática, Medicina Veterinária, Química, Zootecnia, Ciências Sociais, Educação do Campo, Educação Física e Pedagogia.
Ela foi oficialmente criada no dia 8 de julho, por meio da Lei 13.856/2019, fruto do desmembramento dos campus de Araguaína e Tocantinópolis da Universidade Federal do Tocantins. A UFNT, assim que implantada, contará com quatro campus, sendo as unidades já existentes nas cidades de Araguaína e Tocantinópolis, além de Guaraí e Xambioá.
A criação da UFNT atende a necessidade de expansão do ensino superior na região Norte do país, beneficiando cerca de 1,7 milhão de habitantes, abrangendo 66 municípios do Tocantins, Pará e Maranhão.