Há quase uma década, o bilionário Peter Thiel fundou uma organização sem fins lucrativos chamada Seasteading Institute e contribuiu para o financiamento do que poderá se tornar a primeira cidade flutuante do mundo. Até 2020, o instituto pretende construir uma dúzia de ilhas flutuantes com casas, restaurantes, escritórios, escolhas e hotéis na Polinésia Francesa.
A princípio, os fundadores do projeto imaginavam as cidades flutuantes como uma utopia liberal sem regulações. Mas Joe Quirk, presidente do instituto, afirmou ao Business Insider que a visão da equipe evoluiu com o tempo. Agora, o grupo vê as cidades flutuantes como uma maneira de lidar com a elevação do nível do mar.
No início de 2017, a Polinésia Francesa autorizou o Seasteading Institute a começar a fazer testes no oceano. A expectativa é de que cerca de 250 pessoas vivam nas ilhas até 2020.
As primeiras construções, incluindo casas, restaurantes, lojas, escritórios, escolas e um restaurante submerso, seriam o centro da cidade. Há duas propostas de desenho. Na primeira, os prédios seriam alocados em pequenos grupos, com grandes painéis solares e turbinas de energia eólica. O segundo propõe o formato de ferradura, com mais áreas verdes.
A expectativa é de que a maior parte dos alimentos consumidos sejam produzidos na ilha. Tudo funcionaria com energia solar e a água usada seria reciclada do oceano.
A startup Blue Frontiers vai construir as ilhas — a expectativa é de que as 12 custem US$ 60 milhões. A equipe pretende angariar esse montante com uma oferta inicial de moeda virtual, conhecida como ICO. “Vamos viver nos oceanos muito antes de morarmos em Marte”, afirma Quirk.
Veja as fotos do projeto: