Lucas Eurilio/Repórter Gazeta do Cerrado
Matéria atualizada em 04/06/2018 às 10:36
Os crimes de homicídio estão causando pânico na população em Araguaína, região norte do Tocantins. De acordo com as informações da Polícia Civil, pelo menos duas mortes foram registradas neste domingo, 3, no município.
Na primeira ocorrência, Carlito da Silva Lima, de 60 anos, matou José Itamar Felipe da Silva após se uma briga que aconteceu ainda na semana passada. A polícia informou que ambos tinham se encontrado para um suposto acerto de contas.
O suspeito matou a vítima com golpes de faca e foi encontrado no Setor Itaipu ainda com o instrumento utilizado para cometer o crime. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia e conforme o delegado Guilherme Torres, Carlito da Silva Lima, será indiciado por homicídio qualificado.
Após as medidas, Lima foi levado para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína onde permanecerá à disposição da Justiça.
Ainda em Araguaína, outros dois suspeitos de terem cometido um latrocínio, roubo seguido de morte. Conforme as informações da polícia, Tailon Silva Santos e 19 anos e Ronaldo Rodrigues dos Reis Silva, de 21, podem estar envolvidos na morte de Acássio dos Reis Silva.
Os suspeitos e a vítima chegaram a postar uma foto nas redes sociais antes do crime acontecer.
As investigações apontam que depois dos suspeitos e a vítima terem ingerido álcool, os autores do crime roubaram a carteira de Acássio enquanto o levavam para casa que fica no Setor Barros.
A vitima ainda tentou reagir, dando socos nos criminosos, que ficaram levemente feridos. Para se vingar, os suspeitos buscaram uma faca e enquanto Ronaldo vigiava o portão do lado de fora, Tailon entrou na casa e esfaqueou Acássio que morreu ainda no local.
De acordo com as informações, a carteira da vítima foi encontrada no quintal de um dos suspeitos. Ambos foram levados para uma delegacia, onde teriam confessaram o crime.
Após os procedimentos, Ronaldo foi indiciado por homicídio qualificado e Tailon por latrocínio. Caso sejam condenados, os crimes prevêem penas de até 30 anos de reclusão. Ambos foram encaminhados também para a Casa de Prisão Provisória de Araguaína.