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1% para todo mundo: Governo apresentou números para convencer poderes a reduzirem data-base; “Nada mais justo que todos se sacrificarem”, diz líder do Palácio

Maju Cotrim

A reunião no Palácio Araguaia nesta quinta-feira, 19, conforme a Gazeta noticiou em primeira mão ainda ontem, não teria agradado os chefes de poderes. No encontro, estavam deputados, entes do governo e o governador Mauro Carlesse além é claro dos representantes dos poderes.

O governo apresentou os números que mostram que não há condições de conceder mais que 1% para todos os órgãos, como eles querem. O Secretário da Fazenda, Sandro Armando falou do enquadramento, das medidas e esforços para reduzir as despesas.

O líder do governo, Gleydson Nato falou à Gazeta com exclusividade sobre a reunião. “O Estado mostrou os dados que apontam que não tem condições nenhuma de dar mais que 1%. Nada mais justo que todo mundo se sacrificar até porque é caixa único”, disse.

Nato pontuou ainda que o Tocantins está num esforço concentrado para manter o equilíbrio das contas públicas. “17 estados não vão dar a data-base e a gente pelo menos está em torno de 1%. Ficou claro para todos os órgãos que não como dar mais que isso”, disse.

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O líder comentou ainda: “É uma operação conjunta de salvação do Tocantins”, disse. Vários deputados não concordam em diminuir o índice de 3,4% para 1% do Tribunal de Justiça, Ministério Público Estadual. O pleno de cada órgão já deliberou por este índice.

Segundo o líder do governo, o colegiado de cada poder vai novamente analisar o caso. Os deputados estão divididos sobre atender a demanda de 1% dentro do projeto de reequilíbrio do Estado ou, manter o que os órgãos defendem.

Basta saber agora se os poderes vão recuar neste momento que o Estado precisa. Se os órgãos manterem o índice de 3,4% caberá à Assembleia votar e decidir se baixa ou não.

O TJ

A Gazeta já ouviu o Tribunal de Justiça após a reunião que afirmou em nota: “Acerca do questionamento deste veículo, o Tribunal de Justiça do Tocantins informa que o percentual votado pelo Pleno do Tribunal foi de 3,43% e que as ações subsequentes agora dependem dos poderes Executivo e Legislativo”, disse.

A Gazeta continua acompanhando o caso.

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