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1º Debate: Irajá e Wanderlei se alfinetam em perguntas; Dimas não economiza nas críticas e candidata quer saber cadê o concurso da Educação

Maju Cotrim

O primeiro debate entre os candidatos ao governo do Tocantins acontece nesta sexta-feira, 2.

Participam Wanderlei Barbosa, Ronaldo Dimas, Paulo Mourão, Irajá e Karol Chaves. No segundo bloco eles responderam perguntas elaboradas pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (Fieto).

Terceiro bloco

No terceiro bloco houve perguntas diretas. Os temas foram definidos pela TV. Quem começou foi Karol Chaves e o tema foi educação. Ela perguntou para o governador Wanderlei Barbosa sobre o déficit da educação e falta de concurso na área.

Ele respondeu que já autorizou a formatação do edital para o concurso, disse que pagou as datas bases e retroativos dos servidores e falou também das obras nas escolas. “Vamos continuar melhorando as escolas”, disse. Ele prometeu que no próximo ano o concurso sairá.

Na réplica, ela falou que a educação precisa ser emancipadora e criticou o processo de militarização das escolas sem discussão. “Que não haja só prédios, que a educação seja de fato emancipadora”, pontuou.

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Wanderlei perguntou sobre esporte para o adversário Irajá e o que ele fará na área. Ele voltou a alfinetar e falou de novo em “insensibilidade” com as mulheres. “O senhor está inaugurado banco de praça nas cidades enquanto há fila nos hospitais”, disse. Ele fez críticas em várias áreas e disse que pagar os direitos dos servidores é obrigação.

Na réplica Wanderlei defendeu as secretarias de sua gestão e a educação. Irajá perguntou em seguida sobre economia para Paulo Mourão e perguntou quais as propostas dele para geração de emprego.

Mourão falou sobre cultura : “tem que ser levada a sério”, comentou. Defendeu ainda o fortalecimento da economia e do turismo. “A cultura é o DNA do nosso povo”, comentou.

Dimas disse que o governo vende ilusões e perguntou á candidata Karol sobre a saúde e ela defendeu a necessidade de mais profissionais. Ela defendeu concurso público. “É inadmissível uma máquina tão inchada de comissionados”, disse.

“Não falta dinheiro, falta gestão na saúde”, disse Dimas.

Segundo bloco

Paulo Mourão começou respondendo como pretende alavancar a educação. Ele destacou que foi o relator do projeto que criou a UFT. “O nível educacional de uma sociedade e o que permanece no processo de geração de emprego e renda”, disse.

Ele disse ainda que os professores precisam ser vistos como política de Estado. Em seguida, Irajá respondeu sobre política e incentivos para atrair empresas. Ele respondeu que o Tocantins tem o 4º menor PIB do país e a maior carga tributária do país. “A partir de janeiro vamos reduzir a alíquota do ICMS para os pequenos e médios comerciantes”, comentou.

Ele prometeu gerar 50 mil empregos.

Dimas respondeu em seguida como pretende ampliar os investimentos de recursos públicos. “Emprego e renda sempre foram meus focos na gestão pública l”, disse.

Karol Chaves respondeu sobre o agronegócio e as estratégias de referência. “Precisamos diversificar a economia”, afirmou. Segundo ela, o agronegócio não gera tantos empregos como se diz.

Wanderlei Barbosa respondeu sobre os planos para melhorar a infraestrutura de transporte, energia e saneamento. Ele respondeu falando de outros assuntos. “Não estamos tapando buracos, estamos fazendo novas estradas”, rebateu os adversários.

“Escutamos algumas coisas só porque estamos num debate mesmo”, retrucou.

 

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